Megan Specter, uma mulher de 23 anos, mora com seus pais e depois de concluir sua faculdade de administração, leva sua vida curtindo e bebendo. Seus pais já cansados dela não levar sua vida tão a sério bota ela para assumir a Empresa de Advocacia Sp...
Eu sei que a Megan tem todo o direito de ficar brava comigo, e ela tem toda razão. Mas tentem acordar com isso. Meu pai não me avisou da 2⁰ decisão e nem me perguntou se eu queria voltar pra Lombardi Technologies. Apenas decretou isso e ponto. Sim, eu poderia ter recusado, mas já estava pensado em voltar pra empresa, aliás, ela vai ser minha em breve, meu legado!
- Amor, me escuta por favor. - digo entrando na sala dela - Diego, agora não é o momento - ela diz com os olhos fechados e a cabeça encostada na cadeira. - Meg, eu juro que não sabia! - digo se aproximando e fico sem resposta - ei... me desculpa? - digo a fazendo me encarar - Diego, você sabe a importante do caso que estamos representando, você sabe a situação de finança da Specter Litt, você sabe a confiança que meu pai botou em mim. E não teve nem a coragem de vim me avisar antes? - Megan, meu pai me falou sobre no café da manhã! Eu nem sabia que ele iria deixar essa empresa. - respondo - Eu posso continuar, fico até o caso ser resolvido, tá bom? - digo tentando não me estressar - Diego, você não teve NENHUMA atitude naquela reunião, deixou seu pai mandar em você e ponto. - diz se levantando da cadeira já estressada - Megan, eu ia fazer o que? - Você não tem atitude? - pergunta inconformada - Você sabe como meu pai é, Megan! - digo já quase gritando - É Diego, parece que eu não sei como você é! - ela diz e olha fixadamente nos meus olhos
Essa frase dela me magoou, completamente. Não só o fato dela ter dito, mas também o fato que nem eu me reconheço mais, o poder que deixo meu pai ter sobre mim pode me atrapalhar muito, foi esse um dos motivos de eu ter vindo para a Specter Litt.
- Meg... - digo sem saber o que falar - Tá bom, já chega. Tchau Diego! - Sophia fala entrando na sala e indo para o lado da amiga - E você, mocinha, precisa comer... vem! - diz puxando a mão dela tirando ela da sala
Tá na hora de resolver uns assuntos....
Vou para o meu escritório continuar a trabalhar no caso do Stuart, enquanto penso no que falar com meu pai.
- O que está fazendo aqui? - Ian diz se entrando na sala - Mano, foi mal. De verdade. Meu pai é um babaca e eu vou resolver isso, não posso deixar ele mandar me mim pra sempre. - Ótimo, já tava na hora! Se quiser ajuda, tô aqui. - ele diz sentando na cadeira em frente à minha mesa. - enquanto isso preciso saber o que fazer. Como Megan está trabalhando nos papéis do seu pai, eu vou tirar esse tempo pra me resolver com a Sophia... - Ela não tava com o Filipe? - pergunto - Eu não faço ideia cara, a Meg disse que não... - Então vai lá. Para de ser babaca e mostra o quanto você mudou. - digo lendo os papéis - E você, para de ser ingênuo e tenha atitude! - ele diz se levantando - vou lá, Tchau! - diz apertando minha mão e sai
Depois de terminar quase 90% do caso, pego minha carteira, meu celular e saio da sala.
- Então é verdade que o senhor vai sair daqui? - Maria diz sentada na mesa dela - Vou, mas você vai comigo, fica tranquila! - digo - agora tô atrasado, arrume minhas coisas da sala, sua coisas também, e vai direto pra Lombardi Technologies, vou pedir pro motorista vim buscar você. - digo e entro no elevador.
...
Chego na Lombardi Technologies e dou de cara com o Gustavo
- Olha quem voltou!! - ele diz me comprimentando - Iae cara! Meu pai já tá aqui? - pergunto entrando no elevador com ele. - Sim, ele chegou faz um tempo. A cara não tava muito boa. Ele tá no escritório com sua mãe desde que chegou... - ele diz - Tudo bem. Vou lá falar com ele. O elevador para no 20⁰ e eu sigo em direção ao escritório dele.
- Com licença! - digo entrando - Oi, filho. Pensei que só começasse amanhã... - diz minha mãe quando me ver - Na verdade, quero falar com vocês! - Você não vai sair da Lombardi! - Meu pai diz autoritário - Não, não vou. Não porque você está mandando, mas porque eu quero! E já chega, senhor Pedro Lombardi. Chega dessa história de ordens, de me esconder o que acontece aqui, de fazer as coisas e não me avisar! - solto - Se me quer como seu braço direito, vai começar a confiar em mim e me passar o relatório de tudo! Sobre nossas filiares, sobre os empregados, as vendas, produtos, tudo! Essa empresa um dia vai ser minha, e não quero ela sendo acusada de ser suja ou corrupta! - O que você quer, Diego? - Meu pai pergunta - Quero ser o CEO. - digo e engulo seco. Falei sem pensar e sei que ele não me daria o cargo dele desse jeito.
A sala fica em silêncio por uns segundos.
- Tudo bem, Diego. Você vai ser o CEO. - ele fala me surpreendendo - eu vejo que cheguei a um ponto de não conseguir mais levar essa empresa. Tá na hora de passar a diante na geração da família Lombardi. - ele diz e toca em uma tecla do telefone - Letícia, venha até minha sala arrumar minhas coisas. Depois, está dispensada. - Você tem certeza disso, Pedro? - minha mãe pergunta - Tenho. - ele pega o celular da mesa e vai até a porta - Cuida bem dela! - Pode deixar, vou mandar os papéis da nova transferência ainda hoje! - eu falo orgulhoso do meu novo posto.
Minha mãe me abraça e sai da sala em seguida. Letícia entra e eu digo pra ela não se preocupar porque o emprego dela ainda está garantido. Mas, vai ser com o Gustavo. Um tempo depois organizando minha nova sala, Maria chega com as coisas e Gustavo entra na sala.
- Então, vocês são as pessoas que eu mais confio aqui na empresa. Tá na hora de organizar tudo. - digo. Gustavo senta na minha frente e Maria começa a arrumar a sala.
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