Prólogo

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Eu só queria sair para aproveitar a noite com meus amigos, beber, transar e aliviar o estresse do cotidiano, nada mais do que isso

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Eu só queria sair para aproveitar a noite com meus amigos, beber, transar e aliviar o estresse do cotidiano, nada mais do que isso. No entanto, eu a vi, encolhida no seu canto, olhando tudo à sua volta, perdida, era visível que ela não pertencia àquele lugar, mas ainda assim, ela estava ali parada e assustada. Sentado no do outro lado do salão, com os cotovelos apoiado no balcão do bar, analisei-a, era uma coisinha pequena, atraente e medrosa, seus olhos arregalados olhavam as pessoas dançando e se tocando sensualmente, a deixava nervosa, eu podia ver isso. Eu poderia apostar tudo que tinha que aquela garota nunca foi tocada.

Como um bom predador, me levantei e fui até ela, ignorei a lógica e a razão, apenas segui meus instintos. Eu a desejei, ela era algo proibido, uma jovem mulher que gritava inocência, alguém como eu não deveria me aproximar, era errado pra caralho. A garota era uma presa fácil para os lobos maus que havia ali.

Como um bom caçador, e até mesmo o pior deles, caminhei lentamente, desviando das pessoas enlouquecidas pela música, não desviei meus olhos da coisinha inocente, a queria a ponto de ir contra minhas próprias regras, eu não fodia boas meninas, nunca, mas algo nela me atraía loucamente.

Parei diante dela e tudo que fez foi sorrir educadamente, me banhando com sua graciosidade, seus olhos caramelos gritavam pureza. Pisquei atordoado, apenas neguei com a cabeça e me afastei bruscamente. Eu só me envolvia com mulheres acima dos trinta e aquela coisinha deveria ter menos de vinte cinco. Nem fodendo eu faria algo assim.

Queria voltar e arrastá-la comigo para a área privada da boate, mas me forcei a ir para longe, me isolei em um canto e a observei mais uma vez como um tarado. Eu não fazia essas coisas, nunca, mas não conseguia desviar meus olhos do seu rosto cheio de sardas.

Contudo, parecia que o destino tinha outros planos para nós dois. Eu, o vilão da noite acabei fazendo um ato heroico enquanto ela chorava em meu ombro, sentada no meu colo bem em cima do meu pau, tentava ser uma boa pessoa, porém, tudo ficou mais difícil quando ela apertou meu pau e disse:

— Ah, tem algo duro me cutucando, é o seu telefone? — perguntou, apertando o que estava duro.

Ela me ferrou sem ao menos ter a intenção, ela me destruiu de uma só vez só.

Ela possui uma fodida inocência do caralho!

Movido Pela paixão- Completo na AmzonOnde histórias criam vida. Descubra agora