One Shot + Fanart: "Shut Up!" [Bakudeku].

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Ninguém é obrigado a shippar nada, mas eu também não sou obrigada a não shippar. Quem gosta leia, quem não gosta, paciência. Ou melhor, quem não shippar, diz qual seu Shipper e pede um One Shot. Sou multishipper. :)
— Autor/A.

    Estive tentando me controlar durante um longo tempo. Eu tentei, juro que tentei não perder o controle e quebrar a cara desse nerd de merda, mas eu não sou um poço de autocontrole, e ter que encontrar o Deku e aquele maldito meio a meio andando por aí de sorrisinho, fodia com qualquer vestígio de sanidade que existia em mim.

Com um movimento rápido, o segurei pela gola da camisa, irritado.

— Vocês... me irritam tanto, sabia? — murmurei, o empurrando contra a parede. Deku tentou se soltar, mas eu o segurei pelos pulsos e os prendi, o impedindo de se mover. Ele podia ter crescido, ter ficado fisicamente mais forte, mas isso ainda não havia mudado; eu ainda era mais forte e ele sabia bem disso.

Vendo que não conseguiria se soltar, ele parou de se debater e acabou cedendo. Isso quase me faz sorrir; ele sempre cedia. Era sempre assim.
— P-por que? — sua voz estava baixa, mas seus olhos firmes e indecifráveis me observavam com atenção. Desviei o olhar, encarando a parede à minha frente ao invés dele; olhá-lo assim tão de perto me deixava desconfortável e eu não podia deixar que ele percebesse isso.— K-kaccha... — por ser mais baixo do que eu, sua respiração batia na altura do meu pescoço e isso me faz ficar levemente arrepiado.

Mais que droga! Ele tinha noção do que fazia comigo?
Provavelmente não.

Abaixei a cabeça para olhá-lo.
Meu corpo todo estava começando a reagir à nossa mera aproximação.
Odiava quando isso acontecia.
— Na maioria das vezes eu quero que você morra, Nerd — murmurei, olhando-o em seus olhos, quase como se isso fosse uma espécie de desafio. Meu coração batia tão rápido naquele momento que eu achava que fosse pular do peito.— Mas... — meu olhar voltou-se involuntariamente para os seus lábios e isso faz meu rosto corar. — Droga, Deku! — deixei a mão em sua gravata escapar e deslizei pelos seus cabelos, os segurando.— As vezes eu também quero... — as palavras simplesmente sumiram. — Eu... — desviei o olhar outra vez, mordendo o lábio com força.

— Kaccha, o que você...? — quando olhei para ele mais uma vez, seu rosto parecia estar mais vermelho do que o meu. Mesmo estando o segurando, ele não parecia inseguro ou preocupado. Só estava... tímido.
  Deixei meu olhar percorrer por seu rosto e antes que tivesse tempo de perceber, ele já estava vidrado em seus lábios. Estava perto. Bem perto. Tão perto que eu poderia sentir sua respiração junto com a minha se me inclinasse um pouco mais.
Dê o próximo passo.
Uma vozinha dentro da minha cabeça parecia dizer, mas meu corpo não se movia. — Você... parece nervoso — sua voz me trouxe de volta a realidade.

    À minha frente, seus olhos continuavam a me observar durante esse meu conflito mental. Aquilo era irritante. Não o falto dele estar me observando, mas dele ter razão em relação à isso. Eu estava realmente nervoso. Qual era o meu problema, afinal?
— Cale a boca...— sussurrei, apertando seu pulso.—... seu maldito — ignorei o frio na barriga que estava aumentando cada vez em que me aproximava mais, o meu coração que batia tão rápido que parecia à beira de uma taquicardia, o rubor que se espalhava pelo meu rosto e fechei os olhos, enquanto finalmente criava coragem para juntar os nossos lábios em um beijo.

 seu maldito — ignorei o frio na barriga que estava aumentando cada vez em que me aproximava mais, o meu coração que batia tão rápido que parecia à beira de uma taquicardia, o rubor que se espalhava pelo meu rosto e fechei os olhos, enquanto final...

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