Teletransporte

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     P a r k                               J i m i n

                  O n

Já estou no quinto mês de gravidez. Estou muito feliz. Hoje irei fazer a ultrassom da pequena sementinha que há dentro de mim! Em tão pouco tempo, fez minha vida mudar ao avesso.

Hoje infelizmente não irei estar acompanhado, Jin estará trabalhando e minha tia avó estará cuidando de algumas coisas da mesma. Mais chamarei um Uber e estarei em segurança, certo? Eu espero que sim, na verdade.

Fui preparar meus documentos, meus cartões e meu dinheiro para emergência. Arrumei tudo na pequena pochete azul.—que na minha opinião é linda demais—.
Deixei a pequena pochete em cima da minha cama, indo diretamente para a minha cômoda. Pegando uma calça moletom, meias, uma blusa de manga. Coloquei tudo em cima da cômoda e fui diretamente para a parte das araras. Aonde ficava meus moletons de frio. Por aqui está nevando muito, então é melhor prevenir. Ainda mais um ômega grávido.

Peguei meus tênis que são um pouco maiores que meus pés. Ultimamente meus pés estão muitos inchados, então eu tenho que sempre estar usando um calçado maior para estar um pouco mais confortável. Coloquei o tênis também ao lado da cômoda e parti para o banheiro. Mesmo estando frio, eu tenho que me agasalhar da melhor forma possível. Meu bebê é tudo pra mim e ele sempre sente o que eu sinto. 

Em questões de chutes ele nunca chutou. Isso é bom ou ruim? Não sei exatamente. Pelo que eu já havia ouvido, muitos grávidos disseram que chute de bebê dói, mais também é muito emocionante. Eu quero que meu bebê chute logo. Seria um sinal? Ou... Seu lá, tô todo empolgado sobre isso. 

Arrastei a cortina para o lado direito, para mim poder entrar dentro da banheira branca com água quentinha que eu já havia deixado preparado enquanto arrumava Minhas roupas. Passei o meu shampoo com cheirinho gostoso de chocolate.—Esse cheiro é Viciante—.

Passei o sabonete e me enxaguei, tirando todo excesso de espuma do meu corpo. Vendo a água quentinha      —que agora está cheio de espuma—, indo diretamente para o pequeno ralo da banheira.

Pequei a toalha em tons azuis marinhos e me encolhi sobre a mesma. Meus lábios davam uma leve tremida por conta do frio. Me seco todinho, enrolado na toalha, indo diretamente para o meu quarto. 

Ainda bem que os aquecedores são bem eficientes!

Coloco as meias brancas e depois a calça moletom preta. Coloco a blusa de manga longa e meu moletom preto que esquenta bastante. Coloco meus tênis também e vou direto para a mesinha —penteadeira— no cantinho da parede. Comecei a desembaraçar meu cabelo por conta do shampoo, eu esqueci completamente de usar um creme para pentear.
Aff.

Liguei o secador na tomada e comecei a secar a minha 'pequena juba. Enquanto ele já estava sequinho eu coloquei o mesmo para frente, ficando igual a um índiozinho. Estava fofo demais!

Passei um pequeno idratante para a minha pele e um protetor solar, que também aqui na Coréia é usado para o frio. Para ambas temperaturas servem. Passei um idratante labial também, para não deixar meus lábios ressecados. —Que, acontece sempre.— 

Peguei meu celular, fone de ouvido e minha pochete e fiquei a espera do Uber no aplicativo.

J e o j                  j u n g k o o k

                             
                 O n

Porque tinha que existir física? Eu odeio. Aff.
Primeiro que; o professor nem explica direito. Segundo que eu nem copio as matérias dele e passo de série fácil. Terceiro: que  eu só durmo na aula do mesmo. Vida injusta. Eu só queria ficar em paz, na minha casa, ou, em uma balada. É pedir de mais, senhor? Me dê um sinal por favor.
Aqui estou eu, abençoado.
Aff, cale-se. Você também é irritante. Eu pedi um sinal, e, não mais um pecado.
Eu vim pra salvar a tua vida dessa aula, bater um Papinho.
Assim você acaba com a minha paz glorificada. Você quis dizer isso, né?
Não, não. Daqui a pouco eu vou te levar pra um lugar. Então aproveita que eu tô de boa.
Que lugar?  Tipo, Brasil? Se for esse lugar eu topo. Tem monte de gatinhas.
Triste amigo, mais não será esse. Lembra que você emprenhou o menino Jimin? Então. Ele é sua “gatinha”
Deus que me livre. Vira essa boca pra lá, lobo idiota!
Eu faço você calar a sua, eu tô no seu corpo e posso controlar você. Palhaço, tem nem argumentos pra me xingar.
Tá, tá. Mais que horas agente vai? E me dá uma dica, por favor?
Em alguns minutos, e você só vai saber quando chegar ao seu destino. A única pista que eu vou te dar é que é muito longe. Muito.
E como agente vai chegar lá em “minutinhos”
Com a nova técnica. Você sabe, né?  Se passou alguns meses que eu te disse aquilo. Só você lembrar.

Tem como você parar de cú doce e me falar logo? Vai que você quer me matar e controlar meu corpo todo? Tipo 100%?

Você é um burro mesmo! Se eu morrer ou você morrer, ambos corpos morrem. Intelijegue.

Você é um grosso.  Seu baitola safado!  Eu quero ir logo. E me fala a desgraça dessa técnica.

Tô ocupado vendo um negócio aqui. Pera aí.

Vendo o que?

O ômega prenha. Estou vendo ele, etc. A maior parte do meu tempo eu só vigio ele. Ele está lindo.

Você é cego né? Ele não é tão “lindo assim”  ele deve estar um pouquinho da índia com aquele barrigão.

Aí, aí. Sua hora vai chegar jeykei. E só falta apenas cinco minutinhos. Rapidinho, né? 

Então tem como adiantar que eu não aguento mais olhar pra frente e fingir que eu estou assistindo a aula?

Okay.

Okay?







AAAAAAAAAAAA, O QUÊ TÁ ACONTECENDO? 







—tudo começou a virar, O que  está acontecendo? Como isso aconteceu?—
Você está caindo. 












PRO INFERNO? 












Você se acostuma. 

Juro que do nada, do nada o trosso parou. Eu já não estava mais na escola.  O que? Eu estava em uma rua, em frente a um hospital. Como assim? O que aconteceu?—

Teletransporte, meu caro. Agora entra dentro desse hospital e vai diretamente pra sala 130.  Terceiro andar.

fiz o que o mesmo me pediu. Algumas mulheres me olharam meio estranhas, tipo: “pra onde está indo”—
Elas não vão me barrar não?  Porque eu tenho que assinar os bagulho de documentos pra entrar e etc.
Não, eu estou controlando a mente delas. Então fica quieto que eu estou me concentrado. 
Okay né.

—Peguei o elevador e subi diretamente para o terceiro andar. Vendo mulheres e homens de máscaras, luvas e como tudo o que tem dentro de um hospital.—
—procurei o quarto '130',  logo encontrei vendo o número da cor prata colado na porta.—

O que eu faço?

Abre e entra?

Ah, sim! 

—abri a porta silenciosamente e entrei, Me arrependo do que eu já estava vendo em nenhum segundo.—










J-jimin








Grávido De Repente • pjm-jjk( jikook-abo)Onde histórias criam vida. Descubra agora