Capítulo 2: Luciana

5 2 0
                                    

O vento sobrava silenciosamente junto com a noite, as ruas estavam cada minuto mais vazia e solitária, como se todos ali estivessem escapando de algo que está preste a acontecer, que vai acontecer. Eles não pareciam assustados ou tenebrosos ao fechar todas as janelas com diversas fechaduras, ou surpresos com os guardas expulsando as pessoas das ruas e cada vez mais e mais pássaros aparecendo, era tão comum que chegava a ser anormal.

A lua brilhava forte quando Luciana chegou a janela do seu quarto colocando duas tábuas nelas, o brilho ainda entrava pelas fileira da madeira.

"Luciana, tranque as janelas corretamente" avisa sua avó fechando a porta de sua casa.

"Certamente minha vó " Luciana subiu na pequena escada fechado a pequena janela encontrada no teto da casa, ela era simples e pequena, dificilmente alguém passaria por ali, mas como sempre, sua avó era muito rigorosa com a segurança. Sem ela, a casa só ficava casa vez mais e mais abafada. Como todas as noites... Pensando nisso Luciana curiosa, não deixou de perguntar "...Vó...."

" Que foi agora Luciana? "

" Por que não deixamos só a janelinha aberta? Ninguém passará por ela! A casa é alta e a janela é muito pequena para passar um adulto, muito menos um ladrão"

" Não pergunte isso novamente" - diz a senhora Everinda claramente irritada.

" Por que não? A casa fica tão abafada...." - insiste Luciana chegando na cozinha.

" Você quer ser sequestrada? Prefere fica numa casa abafada ou ser levada? Isso é para a segurança e você saber muito bem!" - bufar- "você está parecendo sua mãe com todas essas perguntas!"

" Desculpe, desculpe! Deveria ter perguntado sei que a senhora fica irritada..."- diz suavemente Luciana abraçando sua avó por trás - " Acalme-se sim? Prepararei um chá para essa noite"

A senhora não pode deixa de Bufa vendo os olhos brilhantes de sua neta.

" Não me venha com miolas! Essa voz doce não me engana mocinha, nunca pergunte nada a ninguém! Te ensinei isso muito bem! Acho que vai precisar de mais aulas de educação...."

" Ah não minha avó...! Tenha piedade de sua neta?"

" Piedade? Não existe piedade! Agora me largue!" - diz a senhora rabugenta afastando os braços de sua neta enquanto coloca a comida na mesa- "Hora de comer...depois iremos rezar e hoje você que será a guia"

Luciana não se sentou na mesa imediatamente, sabia que era errado falar na hora do jantar então se apresou antes que sua avó pegasse os talheres.

" Mas vó....." - antes que ela pudesse terminar o seu lamentar, um grito cortou a noite silenciosa, um grito de uma mulher seguido por uma criança.

Os gritos eram de medo e não duraram muito, alguns segundos depois só os barulhos de pássaros e grilos enchia a noite novamento.

"Vamos comer" - ordenou a senhora Everinda, dessa vez a jovem Luciana não opinou.

No meio daquela noite, logo após rezar, Luciana se trancou em seu quarto. Sentada na sua cama ela não conseguia dormir estava vigiando pelas fileiras da janela a noite escura e deserta, sua visão não era muita boa mas ela podia vê o rastro de luzes brancas, pontos transparentes e quase invisíveis seguidos por vermelhos escuros que levavam ao outro lado da casa.

O coração de Luciana batia rapidamente, sua respiração estava lenta e suas mãos suando. Ela estava nervosa? Não, não estava.
Ela estava cansada, sufocada. Precisava de ar puro e luz que as velas não podia dá-la.

Todas as noites eram a mesma coisa e cada dia estava cada vez pior, ela poderia conta a sua avó mas tinha medo de preocupa a velha senhora, a loja não estava dando tantos livros quanto antes e os remédios eram muito caros.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Mar 16, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Donna: O Mistério de RystonOnde histórias criam vida. Descubra agora