Capítulo 3

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P. V Manuel

Quando eu chego na minha casa, eu encontro o meu pai sentando no meu sofá e parecia que estava me esperando.

Manuel: O que você está fazendo aqui Rafael?- Eu pergunto jogando as minhas coisas no sofá.

Rafael: Filho não precisamos conversar, você tem suas obrigações e já passou da hora de deixar de ser um arrogante e metido a besta eu não te criei assim. - Ele disse ainda sentando no sofá.

Manuel: Você não tem o direto de entrar na minha casa e falar essas coisas para mim Rafael, eu já sou maior se idade e você não manda mais em mim. - Eu disse tentando expulsar ele da minha casa.

Rafael: Você vai me ouvir hoje Manuel, eu só saio dessa casa depois que nos dois tivermos uma conversa bem série.- Ele disse me olhando fixamente.

Manuel: A casa e minha e eu pago ela com o meu dinheiro, então da o fora daqui senão eu vou chamar a polícia. - Eu digo gritando com ele.

Rafael: Não você não vai fazer isso Manuel, já deve ter percebido que eu estou sozinho aqui não é? - Ele pergunta me deixando confuso.

Manuel: Eu não quero conversar, não quero saber que deveria estar com você aqui ou não. - Eu disse olhando para o chão por algum motivo.

Rafael: Você agi com uma criança inconsequente que não sabe o que faz, você era tão diferente não passado e agora se tornou uma pessoa tão Fria e que todos temem. Sabe o que a aconteceu hoje, o seu filho apanhou já escola por que a sua ma reputação já chegou na escola dele. Todos já estão te odiando Manuel, só que não é você que esta sofrendo as consequências desse odio todo. - Ele praticamente grita comigo.

Manuel: Como o moleque esta? - Eu pergunto sem olha para os olhos do meu pai.

Rafael: Primeiro pare de chamar o seu filho de moleque, em segundo ele está no hospital com o seu irmão que e o único além se mim que se preocupa com o pequeno. Mesmo ele tendo apanhado por sua culpa, ele ainda quer que o pai dele esteja lá com ele. - Meu pai disse uma coisa que me deixa bastante magoado.

Manuel: Qual hospital ele está? - Eu pergunto pegando o meu celular.

Rafael: Para que eu te falar Manuel, você no final nem lá vai aparecer e magoara o meu neto novamente. Ele vai ficar hoje no hospital, sinceramente eu espero que você perceba o enorme erro que esta comente. Seu filho precisa de você Manuel, mas ele precisa de um pai que o ame e proteja e não um que o fará ma.- Meu pai disse indo embora.

Eu pego as minhas coisas e volto para a empresa, eu preciso ficar focando no meu trabalho.

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No dia seguinte quando eu acordo, eu escuto a Beatriz batendo na minha porta me avisando que uma das reuniões estava prestes a começar e eu peço que ela me acompanhe.

Nos ficamos por um bom tempo na sala de reunião, assim que acaba ela volta para a sua função e eu vou para a minha sala onde vejo um pequeno.

Manuel: O que você está fazendo aqui, Caio?? Quem trouxe você?? - Eu pergunto vendo o garotinho com roupas de Hospital e machucado.

Caio: Você não foi me ver no hospital Papa, eu só queria ver o senhor. - Ele disse com os olhos cheio de lágrimas.

Manuel: Você não deveria ter saído do hospital garoto, você deveria estar lá. - Eu falo gritando.

Caio: Eu só queria um Papa que me amasse. - Ele disse isso e abre a boca a chorar.

Eu vejo a Bia entrar na sala, certamente ela escutou o garotinho chorando.

Manuel: Sai daqui Beatriz. - Eu digo gritando com ela que sai assustada.

Eu pego o garotinho no colo, em seguida eu tento fazer ele parar de chorar. Porra por que eu estou me sentido tão ruim assim, não deveria ter feito o meu filho chorar dessa maneira.

Manuel: Eu amo você baixinho, papai só tem os problemas dele e não sabe cuida de você. Mas eu te amo e nunca pensei ao contrário meu bebê. - Eu disse tentando fazer ele para de chorar, logo ele começa a se acalma e descansa a sua cabeça no meu ombro.

Um tempo se passa até que finalmente eu consigo fazer o Caio durmir, nesse mesmo momento o meu irmão entra no quarto sendo seguido pela Bia e logo eu mando ela sai.

- Mais e claro que ele iria vir te ver, só que ele com 4 anos de idade fugir do hospital para o ver o pai dele que não da atenção e a coisa mais bizarra. Nosso pai te avisou que ele queria te ver, mas você como sempre ignorou isso. - Ele disse com raiva de mim, enquanto pega o meu filho do meu colo.

Quando ele faz isso, eu sinto como se um completo vazio se instala-se em mim e isso dói muito.

- Espero que você não perceba tarde demais, que o seu filho e a coisa mas preciosa que você poderia ter. - Ele disse indo em direção a porta.

Mas eu me levanto e pego o meu filho do colo dele, sinceramente eu estou fazendo isso por puro impulso mais eu não posso ficar longe do meu filho, não mais.

Eu me sento no chão com o meu filho no colo e pela primeira vez, eu cedo ao choro que eu tanto queria. Meu irmão se senta ao meu lado e parecia estar preocupado comigo, nos sempre fomos assim desde que eu mudei de personalidade. Minha família Fica brava comigo, mas sabe que tem alguma coisa errada comigo.

Pelo visto a garota estava certa, eu estou me ferido por culpa daquela garota idiota e se eu continuar assim eu vou me perder ainda mais e vou perder a minha família e meu filho que são os que mais acreditam em mim.

- Irmãozinho, por que você está ficando pálido? - Ele pergunta passando a mão no meu rosto.

Manuel: Eu passei a noite aqui ontem, depois que o pai foi lá em casa eu dormir aqui e to sem comer desde ontem. - Eu disse ainda abraçando ao meu filho.

- Chega Manuel, eu vou levar você agora mesmo para o hospital. Sei muito bem que essa palidez sua não e por causa de ficar sem comer. - Ele disse saindo da sala para chamar a Bia.

Manuel: Eu tenho que trabalhar. - Eu grito para ele, que volta no momento seguinte com a Bia que pega o meu filho do meu colo.

Eu não escuto o que ele me respondeu, por que eu acabo desmaiando.

Paixão sem limitesOnde histórias criam vida. Descubra agora