Já com seis meses de gravidez Rita arrumando as coisas da filha começa a pensar em fazer a reconciliação com seu pai já que o ama muito e não gostaria que a neta ficasse afastada do avô.
Rita se encontra agora na porta da sua antiga casa e quem atende a campanha é seu pai, a cara que ele faz não é das melhores. Ele olha a filha de cima a baixo e obviamente percebe sua barriga já grandinha e no fundo se sente triste e com raiva ao mesmo tempo.
--O que você está fazendo aqui?-- ele fala rude com a filha
--Pai, queria falar com o senhor com mais calma, posso entrar?
Ele deixa ela entrar, pois fica curioso com o que ela tem a dizer.
Já dentro da casa, ela encontra com a mãe na cozinha, elas se abraçam e Rita a chama para conta junto com seu pai na sala de estar.
--Mãe pai, eu vou ter uma menina. Ela diz um pouco apreensiva e fita o chão apertando as mangas da camisa.
--Ah então veio aqui me dizer apenas isso? Sinto muito, foi perda de tempo, eu já deixei bem claro minha opinião em relação a tudo isso. Rita tenta amenizar a situação mas seu pai fica cada vez mais irritado com a conversa.
--Querido vamos conversar ela, veio ate aqui para tentar falar conosco.
--Eu já disse que não quero conversar com ela, na verdade quero vocês bem longe daqui.-- O pai dela levantou e apontou para ela e a criança.
--Pai, por favor... Eu só quero conversar civilizadamente.
--Você mente pra mim sobre ter um namorado e depois aparece aqui grávida... vá embora Rita, não consigo nem olhar para você.-- diz pai de Rita decepcionado e sai da sala.
Rita fica desolada e sua mãe tenta consola-lá, ela da endereço da casa onde está morando e avisa que sua mãe pode visita-la e assim vai embora triste.
