🍁Scott McCall🍁

6.3K 279 17
                                    

Alemanha (época do nazismo)

S/n p.o.v:

Meu pai tinha ido encontrar o lugar onde os cavaleiros fantasmas se encontravam, já eu, estava salvando os judeus, nunca gostei do que meu pai e a própria Alemanha fazia com eles, era muito cruel.
Mas no meio da minha rebeldia, como eles gostavam de falar, fui pega, me levaram a um galpão, me prenderam com correntes em uma cadeira, revirei os olhos e olhei para todos que estavam na sala.

S/n: vão fazer o que comigo? Me torturar com essa faca aí? Vai ser difícil. -falei olhando diretamente para a faca na mão de um deles.

Capitão: parabéns, você é bem esperta.

S/n: ninguém seria tão burro de achar que alguém acorrentado seria uma boa coisa. -olhei pra ele- acha mesmo que eu sou tão ingênua de pensar que eu iria tomar chá com vocês acorrentada, me poupe né?

Capitão: vamos ver até quando você aguenta ser torturada, mas se nos prometer nunca mais fazer aqui, eu te polpo de tudo isso.

S/n: nunca, vocês são uns monstros, matam pessoas inocentes, tenho vergonha de saber disso, de ter nascido e visto isso tudo acontecer sem fazer nada, tenho nojo de todos vocês.

Capitão: seu pai não irá ficar nada feliz em saber o que você anda aprontando.

S/n: não me importo, sei que fiz o certo e não são vocês que vão mudar isso.

Capitão: é, você pediu pelo lado mais difícil e mais doloroso.

Ele chegou perto de mim, passou a faca na minha perna, fez apenas um corte superficial, o olhei rindo.

S/n: então essa é a sua tortura? -falei.

Ninguém me respondeu nada, mas em seguida ele enfiou a faca na minha perna, me segurei pra não me transformar na sua frente, mesmo que ele soubesse o que meu e eu éramos.
Continuei olhando para o nada, ele segurou a faca e começou a gira-la, doía, mas eu seria forte o suficiente para aguentar, foi então que ele a tirou da minha perna, a passando em meu braço e o cortando, ele deixou a faca de lado e pegou uma arma e mirou em meu braço cortado.
Foi então que ele atirou, quando senti a dor se intensificar no local, não aguentei, me descontrolei, querendo ou não, olhei pra eles com raiva, tentei puxar as minhas mãos da corrente, mas foi em vão, ele ficou me olhando de longe.

S/n: porque não chega mais perto, parece está com medo, está? -não o deixei responder- É claro que está, sabe que posso o matar em uma mordida.

Falei isso em vão, nunca matei ninguém e creio que não seria agora que faria isso, não que eu não tenha coragem, mas sim porque não acho certo, pelo menos não pra mim.
Olhei pra ele, vi ele colocar uma bala de acônito dentro da arma e aponta-la na minha direção, apenas ri dele, sabia que não teria coragem, se fizesse isso, eu morreria em poucos minutos, mas ele e os outros que estão nessa sala morreriam também, pois meu pai iria o matar sem nem pensar duas vezes.

S/n: você não tem coragem de atirar em mim.

Capitão: porque eu não teria? -disse com raiva.

S/n: simples, você, como todos nessa sala tem medo do meu pai, sabe que ele mataria todos sem nem pensar.

Ele me olhou com raiva e eu o olhei de volta com deboche, ele mirou a arma na direção da minha barriga, engatilhou e atirou, na mesma hora que a bala entrou na minha barriga, rugi, sabia que meu pai escutaria do lugar que estivesse, não queria que ele visse isso, mas sabia que o rugido que soltei foi involuntário.
Minha barriga começou a sair muito sangue, eu estava toda ensanguentada, o chão a minha volta estava ficando uma poça de sangue, olhei para todos eles e antes de morrer, mostrei o dedo do meio, depois me senti tonta e apaguei de vez.

Beacon Hills (tempos atuais)

S/n p.o.v:

Estávamos lutando contra o meu pai, eu tentava, mas os cavaleiros fantasmas me seguravam a cada um minuto a mando do meu pai, me soltei de um deles e chutei o outro, sai empurrando todos os cavaleiros fantasmas que viam na minha frente, não tinha me transformado ainda.
Olhei para meu pai que estava lutando contra o Scott, respirei fundo e me transformei, rugindo bem alto, todos olharam pra mim, principalmente meu pai e os cavaleiros fantasmas, olhei para meu pai, que arregalou os olhos, os ostros já sabiam que eu era uma alfa genuína, igual ao Scott, nem ligavam pra isso.

Douglas: filha, porque não me contou?

S/n: te contei o que? Ah, é claro, que eu sou uma alfa genuína. Primeiro, não achei necessário, segundo, não lhe conto o que faço a muito tempo. -respirei fundo- e terceiro, você mandaria eu participar do que você participava, nunca faria nada daquilo.

Douglas: mas porque, filha?

S/n: eu não virei alfa genuína de graça, para eu ter me tornado isso, não precisei matar ninguém, já o senhor, matou milhares.

Douglas: não fale assim.

Fechei os olhos e mostrei a todos o estado que meu corpo estava de verdade, com cortes no corpo, um furo de bala, uma parte da barriga totalmente preta, por conta da bala de acônito e nesses locais, sangue seco, todos me olharam assustados, nunca me viram naquele estado, nem sabiam da história toda sobre a minha vida.

S/n: se o senhor continuar, irá fazer isso novamente, vai machucar alguém, vai deixar várias pessoas assim, no mesmo estado que eles me deixaram.

Douglas: mas.... -o interrompi.

S/n: não tem mais, se na época você não estivesse entrado naquilo, não tivesse se tornado um nazista, se aquilo não tivesse existido, eu não teria tentado salvar dos aqueles judeus e seus amigos, aquele capitão não teria me torturado até a morte.

Theo: como assim? Você está morta?

S/n: sim, quer dizer deveria estar a morta a 87 anos atrás, mas ele -apontei para meu pai- me ressuscitou com a ajuda dos cavaleiros fantasmas, ele queria que o ajudasse no seu plano, mas sempre fui contra ele, principalmente com não era para salvar alguém, e sim matar alguém que poderia ser inocente.

Escutamos o barulho do trem, eles começaram a lutar novamente, vi Malia pegar um dos chicotes de um dos cavaleiros fantasmas e jogar para Scott, que pega e com puxa a alavanca, mudando o trilho para onde o trem ia.

Malia: você perdeu o seu trem.

Vi todos felizes, olhei para meu pai, vi os cavaleiros fantasmas indo embora, ele tentou os chamar, mandando eles nos matarem, mas não deu certo, eles voltaram e ficaram em volta dele, o transformaram em um cavaleiro fantasma nazista.

Peter: cavaleiros não tem líder.

Antes que eles fossem embora, fui até meu pai, dei um abraço nela, que foi retribuído, foi estranho, mas mesmo assim o abracei, todos ficaram em volta de mim, escutei Scott gritar, fechei os olhos, senti uma mão pegar a minha, mas quando eu abri, todos eles tinham ido embora.
Olhei ao redor, vi eles alí, olhei pra mim e vi que eu estava sem cortes, sem nada no meu corpo, como se eu não estivesse morta no final de tudo, escutei uma voz na minha cabeça, como se fosse meu pai.

"Agora você poderá ser feliz, você está viva, você não é mais daquela época, aquela morreu a muito tempo, você se tornou a reencarnação dela, espero que seja feliz"

Vi o Scott vir até mim, me abraçar bem forte, depois me soltou, ficando com a mão em minha cintura e me beijando.

Imagine-Teen Wolf[Pedidos Fechados]Onde histórias criam vida. Descubra agora