Cap. III

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"Ou calas essa boca ou levas uma chapada"- disse ele agressivo.

Mantive-me calada.

"Deixa-me provar o teu sangue."

"O que?"

Ele tirou uma navalha do bolso.

"Mas só tens armas no bolso?"

E fez-me um pequeno corte na perna, sugando o sangue.

Eu gemi de dor.

"Mas tu estás maluco? Larga-me psicopata!"- gritei.

Ele afastou-se e sorriu.

"Deve ter gostado do sangue...mas ele é vampiro? Que merda é esta?"- pensei.

"Já estava a ver que isto não animava"- riu

Aproximou-se de mim e começou a despir-me.

Por mais que desse pontapés ele continuava a despir.

"Em mim não tocas!"- gritei.

"Vai saber tão bem ouvir-te gemer de dor bebé."

"Cala-te porco"- gritei "Ajudem-me"

"Não adianta, ninguém ouve"- ele riu.

Quando dei por mim, eu estava completamente nua.

Ele olhava-me com os seus olhos verdes e passava a lingua nos seus lábios carnudos.

"Se queres sexo, vai ter com as prostitutas, eu não sou desse tipo"- grito.

"Aposto que és virgem"- ele riu-se.

"Porque?"- olhei-o.

"Porque de todas as raparigas que violei e matei, és a que está a dar mais luta"- riu-se.

"O que é que isso tem haver?"

"Ninguém recusa um bom momento de prazer sem ser aqueles que nunca o tiveram."

Suspirei irregularmente.

"Sim, sou virgem."- murmuro.

"Eu até teria cuidado mas, primeiro vou te violar , por isso não tem sentido ter calma. Segundo, eu sou sadomasoquista, só te quero ver sofrer, se não, não tenho prazer."

Engoli em seco. Talvez o meu fim estivesse próximo.

Stockholm Syndrome || h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora