Capítulo 04

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N.A.: Perdão a demora, aconteceram uns imprevistos na faculdade e eu acabei só corrigindo tudo hoje. O capítulo agora está bonito e bem feito para vocês!

N.A.Atual: Aqui vai o quarto capítulo para vocês! Eu tinha esquecido como esse é fofinho hihi'

Não tenho muito o que comentar, também modifiquei coisas nele para que ficasse uma narrativa em primeira pessoa e tivesse mais fluidez. Acho que isso vai ser o mais complicadinho nessas revisões.

Agora podem ir lá!

XOXO~~

Vith.


Diana

Ficamos prontas em pouco tempo e eu tratei de explicar para a minha futura companheira de missão, um pouco mais sobre a mitologia por trás do martelo de Hefesto. Eu tinha que estar segura de que Mera estava ciente de tudo que enfrentaríamos para recuperar o artefato e devolvê-lo para o deus.

- Onde temos de procurar o martelo? - Mera me perguntou, mas eu só sabia rir com o fato dela não saber como controlar um cavalo.

- Parece que você não se deu muito bem com o cavalo, nunca montou um?

- Não é como as montarias de onde eu venho, sem falar que um tubarão acaba sendo mais fácil de controlar que esse bicho. Ele fica o tempo todo querendo disparar! Eu vou levar uma queda, Diana! Não ri! - a rainha de Xebel reclamava - Sem falar que você ainda não disse para onde vamos.

Ponderei um pouco, temia que se contasse nosso destino, a outra iria pular fora da missão - vamos para o Submundo - sussurrei na esperança que ela não escutasse.

Mera começou a rir e eu estranhei - por um segundo eu pensei ter ouvido você falar em Submundo - sorri amarelo para ela e Mera ficou pálida - vamos mesmo para esse lugar? É sério?

- Não precisa ir se não quiser. Agora que sabe para onde vamos, te deixo pular fora antes que se arrependa - tentei não soar decepcionada e isso aparentemente não passou despercebida pela outra.

A mais nova colocou, com muita dificuldade, o cavalo na frente do meu, impedindo a minha passagem - não vai se livrar tão fácil assim de mim. Eu só nunca pensei que a vida após a morte é real, sabe? Pra mim quando se morre, apenas voltamos para onde estávamos antes de nascer. Um vazio. O inexistente - se explicou.

Escutei atentamente as palavras da outra e aquilo, de algum modo, me deixou mais aliviada. Saber que Mera ainda ficaria comigo me acalmava, mas o receio dela em breve ter de partir era algo que estava começando a ser uma pedra no meu sapato - então você vai descobrir o que acontece após a morte - falei para espantar os pensamentos.

- Parece que existe uma primeira vez para tudo e eu fico feliz de estar com você - corei com suas palavras e ela sorriu largamente.

- Fica?

- Claro! Basta você falar o nome do seu pai que estamos livres! Ele não é tipo: o deus mais poderoso do Olimpo? - falou e eu só balancei a cabeça desacreditada.

O riso de ambos estourou pelo entardecer, sendo acompanhado pelo leve relinchar de suas montarias. O restante do caminho foi em silêncio, mas o clima não era ruim, eu estava gostando de aproveitar o tempo sem precisar trocar palavras ou papos curtos com a outra.

Não demoraria mais muito tempo para que chegássemos ao nosso destino, aos poucos os cavalos começaram a ficar inquietos. Assim como eu, eles estavam sentindo a energia negativa carregada que estava emanando dos domínios da morte.

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