Capítulo 05

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N.A.Atual: Oi pessoal! Vem aí mais um capítulo para vocês! Espero que estejam gostando das mudanças, eu particularmente estou adorando e vendo que deu uma boa melhorada na narrativaaa! 

Perece que em alguns capítulos eu colocava p.o.v. de outros personagens que não são Mera e Diana, e eu não lembrava. Inclusive lembro disso ter sido uma das coisas que me enlouqueciam na primeira vez que escrevi, porque eu botei muitos personagens e acabei me perdendo na narrativa às vezes e tendo que voltar uma ruma de capítulos para não deixar furos (inclusive acho que deixei uma ruma de furo na primeira vez hehe').

Agora vão lá leeeer!

XOXO~~

Vith.


Diana

Senti movimentos em meu corpo que me despertaram e mesmo contra a minha vontade, abri os olhos e chamei a ruiva baixinho - Mera?

- Não sabia que já tinha acordado - notei que ela fungava. Será que estava chorando?

- Acordei e te senti mexer - puxei seu rosto e notei que ela realmente estava chorando - hey.... não chore mais. Estamos bem agora, só temos que recuperar nossas forças - suspirei enquanto limpava as lágrimas teimosas que escorriam em suas bochechas - sem falar que precisamos recuperar o martelo - lembrei.

- Nem me lembre! - ela reclamou emburrada com um biquinho no rosto - Tudo isso por um martelo. Seu pai bem que poderia fazer um novo, né? - ri e toquei nossos lábios em um beijo breve - Esse beijo foi por? - quis saber quando nos separamos.

- Por você ficar linda emburrada - vi Mera corar com meu comentário. "Grande Hera, não há mulher mais bela que ela".

Que horas são? - a ruiva bocejou enquanto coçava os olhos - Já é manhã?

- Ainda não - me ajeitei para que a outra pudesse se encostar de uma maneira mais confortável em meu peito.

Vi seu olhar curioso - como pode ter tanta certeza?

Não me sentia mais tão cansada, nem a dor das feridas me assolava mais. Inclusive, os machucados já estavam quase cem por cento fechados por conta da pasta de Ambrosia. Eu tinha plena consciência de que passei muito perto de morrer, apesar de meu corpo ter uma resistência gigantesca e poucas coisas serem capazes de me ferir, por eu ser semideusa, armas mágicas ainda causavam danos significantes no meu corpo.

Olhei ao redor enquanto passava minha mão em um carinho delicado pelo braço nu da rainha de Xebel, sorri ao notar seus pelos se eriçarem embaixo dos meus dedos, saber que eu causava essas reações nela era algo que inflava meu ego e enchia meu coração.

- Está vendo aquela ampulheta? Ela marca as horas do amanhecer ao entardecer - apontei para o objeto antigo em cima de uma mesa - o artefato nos mostra o dia e a noite, eu aprendi a lê-la quando era mais nova - sorri com a memória.

A ruiva concordou com a cabeça - já veio muitas vezes aqui? - quis saber curiosa.

- Não é exatamente um destino de férias que eu gosto - falei rindo - , mas já tive de vir algumas vezes aqui. Minha relação com Hades não é ruim... e nem boa, na verdade. Somos neutros, lutamos e nos unimos quando é necessário - suspirei e vi Mera mudar de posição e ficar de frente a mim.

- Então são que horas agora?

- Perto das três da madrugada, o dia "amanhece" em torno das dez horas - expliquei entre aspas de uma maneira que ela estivesse acostumada a pensar no tempo da Terra.

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