Primavera, 2023
Marinette não se encontrava ao seu lado quando o mesmo acordou, o que ele achou estranho, já que ela sempre acordava depois dele. O loiro olhou para o relógio e viu que eram nove da manhã de um sábado.
O mesmo suspirou e se levantou da cama, se desvincilhando do lençol que estava enroscado em suas pernas e foi para o closet, pegando uma bermuda de moletom e uma camisa branca qualquer.
Abriu a porta do banheiro, procurando pela sua noiva, mas estava vazio. Ele suspirou, um tanto surpreso por não achar ali.
O loiro desceu as escadas, e a casa não poderia estar mais quieta. O loiro correu para os lugares onde a sua garota poderia estar — o quarto de arte, a sala, o jardim e a cozinha —, mas não a achou em lugar algum.
Seu coração se acelerou levemente. A mestiça nunca saía sem dizer nada ou nunca saiu sem ele. Um pequeno medo surgiu no coração dele, se perguntando o que a menor estava fazendo.
Pegou seu telefone e ligou para a mestiça, que atendeu no terceiro toque. Ele não pôde deixar de soltar um suspiro de alívio e se apoiou no balcão.
—Bom dia. — ela disse, animada. — Dormiu bem?
— Marin, a última vez que estive tão preocupado assim foi à cinco anos atrás. — ele disse, sorrindo pelo jeito que sua garota falava. — Onde você está?
—Desculpe, mon amour. — ela murmurou e ele soube que ela estava com um bico nos lábios. — Estou comprando algumas coisas que estávamos precisando.
— Você deveria ter me chamado. Poderíamos ter ido juntos. — ele disse, olhando ao redor.
— Eu só achei que daria tempo de fazer isso e ainda deitar do seu lado e fingir dormir. — ela brincou e o fez rir. — Você estava dormindo muito profundo, não queria te acordar. Fique tranquilo, Chaton, eu já estou indo embora.
— Certo. — ele sorriu. — Vou fazer o café.
— Estamos sem açúcar. — ela o informou, apressadamente. — Só coloque a água para ferver e quando eu chegar, nós fazemos juntos. Até logo, amo você. — ele a respondeu, com um sorriso largo no rosto, dizendo "até logo, também amo você" e ela desligou.
Com o coração tranquilo, ele fez o que a mestiça pediu, bebeu água e foi para a sala, pensando em assistir à alguma coisa, mas tudo que estava assistindo, Marinette estava assistindo com ele. O loiro sorriu ao ver todas as séries que eles assistiam juntos e se perguntou se aquela era a vida do casal contemporâneo.
Desistiu de assistir algo e pegou o livro que estava lendo, o levando até a cozinha e se sentando em um dos bancos altos, estando atento à água e lendo o terceiro livro de "Maze Runner".
E então, quando a água já estava borbulhando e o esverdeado apagou o fogo, ouviu o barulho do carro e andou até a porta, indo ajudar à sua noiva.
Agreste abriu um sorriso ao ver a azulada descer do carro e fechar a porta. O homem andou até ela, segurou na cintura dela e a girou no ar, a abraçando logo em seguida.
— Bom dia. — ele disse e deu um beijo nos lábios da garota, que sorriu e lhe respondeu com o mesmo cumprimento. — Você me deixou morrendo de saudades.
— Sei. — ela riu. — Me ajude à levar as coisas para dentro? — ela perguntou quando ele a colocou no chão.
— Cada sacola que eu tiver que levar é um beijo que você deve me dar. — brincou e abriu a porta traseira do carro.
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together | [AU] adrinette
FanfictionOS BÔNUS DA FANFIC "NEIGHBORS" SE ENCONTRAM AQUI Onde Adrien e Marinette são a mais nova família Agreste. Ou onde Adrien e Marinette não são mais vizinhos.