2 - marinette

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Quando estava entediada em sua casa, o que não estava acontecendo no momento, Marinette lia para a criança em seu ventre, que tinha apenas um mês e uma semana, mas ela ainda não estava tão amostra. Era apenas uma pequena elevação em sua barriga, nada que roupas largas não escondiam.

No casamento, ninguém sequer percebeu, até porque não tinha muito o que perceber ali, mas ela não bebeu nenhum pouco de álcool e o champanhe foi trocado por Sprite e ninguém havia percebido a troca, já que foi muito bem disfarçada.

Mas, seus pais e os de Adrien iriam visitá-los e ela não poderia estar mais ansiosa para que contar a sua novidade.

Era uma sexta-feira, e ela já estava em sua casa, depois de um dia de trabalho e Adrien havia ido buscá-la como sempre. No carro, ele lhe deu um beijo e depois acariciou a barriga da esposa, dizendo:

— Olá, minha pequenina Agreste. — ele sorriu e a mestiça não pode deixar de rir do jeito que o marido fez a voz ficar infantil. — Estava morrendo de saudades de vocês.

— Você sabe que pode ser seu pequenino Agreste, certo? — ela perguntou, ainda com o sorriso nos lábios, com sua mão acima da dele.

— Sei, mas eu iria adorar se fosse uma menina. — os olhos esverdeados brilhavam, em alegria. Sempre estavam ali. — E você vai adorar me ter como seu papai, nao é mesmo, Emma?

A mestiça riu; ela, simplesmente, adorava aqueles momentos. Adrien falava com a barriga dela como se a criança tivesse seus cinco anos de idade ou estivesse grande, mas não passava de um ponto, como a fotografia da ultrassom havia demonstrado.

Ela pensava em fazer uma macarronada para comerem junto das famílias, e havia preparado os pequenos presentes com a foto da ultrassom e um cartão escrito "parabéns, vovôs!", e estava ansiosa para contar à eles, assim como também estava para contar à Alya e Nino.

— Marin, você precisa de algo? — o loiro perguntou, indo até ela na cozinha, quando ela estava começando a cozinhar.

— Quer me ajudar à preparar a comida? — ela perguntou, se abaixando para pegar duas panelas.

— Não se esforce tanto, tudo bem? — ele perguntou, indo até ela, e os olhos verdes a olharam de forma preocupada, a fazendo sorrir.

A mestiça se levantou, deixando as panelas em cima da bancada atrás de si e o loiro ficou mais alto que ela poucos segundos depois.

Mon amour. — ela o chamou e estendeu sua mão, acariciando o rosto dele e apoiando no armário atrás de si. — Eu ainda consigo me mexer muito bem.

— Desculpe. — ela acompanhou o rosto dele ganhar uma leve cor rosada e sentiu esquentar. — Só um pouco preocupado.

— Adorável. — ela sorriu e lhe deu um selinho.

— O quê? — ele perguntou, um pouco confuso e levando a cabeça levemente para o lado.

— Você, bobo. — ela murmurou, sorrindo e deu um beijo na ponta do nariz dele, se afastando e retomando ao trabalho.

O marido começou a contar sobre seu dia, enquanto cortava os tomates. A azulada achava engraçado e extremamente adorável que o mais alto ainda demorava um tempo para cortar tudo.

— Você acha que vai ser um garoto? — ele perguntou, de repente, parando de cortar a fruta vermelha e olhando para a mestiça.

— O que vier irá me fazer muito feliz. — ela sorriu e levou a mão até sua barriga, a acariciando. — Mamãe irá ficar muito feliz, não é, petit? Você vai me fazer a mulher mais feliz do mundo, não vai? — ela perguntou para o próprio ventre, em um tom de voz infantil.

together | [AU] adrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora