Capítulo 08

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A madrugada estava passando de forma lenta e calma, bem diferente do confronto que houve algumas horas atrás na frente da mansão Cullen

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A madrugada estava passando de forma lenta e calma, bem diferente do confronto que houve algumas horas atrás na frente da mansão Cullen. Jacob saiu junto com Leah e Seth pra reserva, eles precisavam explicar e debater junto com os outros como as coisas ficariam daquela noite em diante.

Todos os vampiros ainda estavam se ajeitando de alguma maneira, Carlisle estava com Edward vendo o estado de Bella que não esboçava reações ao veneno, Alice havia ido caçar junto com Jasper e Rosalie, enquanto Esme cuidava de Renesmee com Claire.

– Ela é tão pequena e já é tão esperta – sussurrava a matriarca dos Cullens – Me lembrei do meu bebezinho.

– Ela também me fez lembrar do meu – disse Claire brincando com a mãozinha da pequena – Acho que se fosse em outra época, eles poderiam ser até amigos.

– Com toda certeza querida – Esme a olhou em solidariedade – Somente uma mãe entende a dor de outra mãe.

A Jung piscou algumas vezes tentando aliviar a sensação de choro que se apossou em seu corpo, e tinha a certeza que se ainda houvesse um coração batendo, iria senti-lo apertado.

– Cheguei – Rosalie apareceu na sala – Seu turno terminou, pode ir caçar Claire.

– Eu estou bem – falou a coreana olhando para Renesmee que bocejava.

– Nada disso, deve se alimentar também – falou Esme pegando em sua mão – Se sacrificou muito por nós querida, tem ficar forte também.

– Se insistem. Eu acho que irei demorar um pouco, preciso balancear.

– Pega meu carro na garagem – ofereceu Rosalie – Só não arranhe.

– Preciso de algo mais discreto Rose, e sua BMW vermelha passa bem longe das características.

– Pegue a Mercedes, as chaves estão na garagem – disse Esme.

– Obrigado, eu chego antes do nascer do sol.

——⛭——

O veículo parou numa parte deserta de um estacionamento em Seattle. Claire ajeitou o capuz do sobretudo na cabeça para lhe cobrir da fina garoa, conferiu se o que precisava estava nos bolsos e trancou a Mercedes assim que fechou a porta.

Como o local estava escuro, ela se dirigiu para os fundos do armazém do outro lado da rua, apenas para não bobear que alguma câmera de segurança ou testemunha visse, deu mais uma olhada antes de entrar no local. O cheiro de mofo e álcool eram bem fortes dentro do que parecia ser uma garagem, mais ao fundo viu um homem de sobretudo com uma maleta nas mãos de costas.

– Senhor Smith? – chamou atraindo a atenção.

– Ah! Olá senhorita Claire, como vai? – o homem deu um sorriso simpático que revelou suas marcas de expressão no canto dos olhos.

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