Eu era. Eu sou.

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Eu?
Só mais algum ser que de alguma forma estava lá.
Brincaram comigo, me usaram, me jogaram em qualquer lugar.
Isso parece ser meu destino.

Sempre fui inofensiva.
Alguém que você poderia facilmente confiar e enganar.
Alguém simples e com emoções retraídas para o interior.
(Não ouse por expressões nesse rosto)

Me apaguei demais a pessoas que nunca foram boas.
Deixei que as mesmas me controlasse como queria.
Fui marionete dos marionetista e eles fizeram o que bem quiseram.

Eu era fácil, eu era frágil,
era pequena e demais.
Tola o suficiente para acreditar em qualquer coisa.
Sentia esperanças que um dia todos iriam me amar de verdade.
Que poderiam mudar e ser bons comigo.

Mas eu posso ser diferente agora.
Eu quebrei as cordas, saí da caixa.
Quebrei as estantes, sempre cheias de poeiras.
Fiz um favor quebrando as pernas dos marionetistas.

Eu sou um perigo mortal, esse é meu domínio.
Deixo visível minha aura pesada.
Faço parte dos que revolucionaram o mundo, que apenas o aperfeiçoou como bem entenderam.

Ache-me, Entre Meus Versos.Onde histórias criam vida. Descubra agora