Ache-me, Entre Meus Versos.

Meus Demônios

Aqui estou novamente escrevendo esse capítulo
a situação pesa sob à consciência
então senti à necessidade de escrever
não há ninguém físico que eu,
possa confiar no momento
disse a mim mesmo “É só uma fase”.
Mas no fim duvidei dessas palavras.

O que importa agora é que,
anda acontecendo coisas que não
estou conseguindo lidar sozinho
há um caos em mente.
O corpo por dentro está vazio,
perdi o controle da situação
ainda não confia nos de fora
para que possa desabafar
tudo está me sufocando a ponto de matar.
A cada dia se torna mais difícil conviver com as pessoas.

Promete à mim mesmo que não
faria automutilações mas
todos os dias ao abrir os olhos
depois das noites mal dormida
está prestes à quebrar essa promessa.
Muitas vezes parece ser à opção certa,
nas outras essa opção não é a melhor,
me sentiria um covarde fugindo da batalha,
sei que um soldado nunca desiste da guerra.
Não devo parar.

Perder o sentido da própria vida
Perder o motivo de continuar a lutar
é a pior sensação e então não Sei se estou vivendo,
se estou existindo,
se estou sobrevivendo
Mas estou sobre um chão infalso,
escalando numa corda quebradiça,
preso à um sentimento perigoso.

Pensei que poderia lutar sozinho
contra meus demônios.
Por um momento isso pareceu uma eternidade,
eu estava perdendo essa batalha.
Minhas forças estavam se esgotando,
O medo me dominando e
O desespero que pudessem me vencer
foram tão grande que disse a mim mesmo
“Não adianta, eles são mais fortes.”
Quando realmente me pareceu que havia perdido à luta,
alguma coisa fez com que eles parassem e assim pude continuar á caminhar firme.