A Aposta

Capitulo 7 - Cartão

Acordei ainda meio 'wow' pelo que se tinha passado ontem à noite. Meti os meus oculos na cara e de seguida agarrei no meu telemóvel - que se encontrava em cima da mesa de cabeceira - e vi as horas 

"Chii!"  pensei ao ver que ainda eram 08:45, mas bem também já era de esperar eu acordo sempre a esta hora, por isso já me habituei.

Fui até à casa de banho do quarto fazer a minha higiene, lavar os dentes, lavar a cara, pentear-me, blá, blá, blá.. No fim disso tudo fui até à minha cómuda, agarrei num top de cavas branco, numa saia cor de rosa com passaros pretos, e depois fui até ao roupeiro buscar um casaco preto, porque como estamos no mar de manhã está frio. De acessórios usei um colar. Fui novamente até ao meu roupeiro e na parte de baixo estavam vários sapatos mas eu hoje decidi calçar uns de saltos altos apesar de não gostar muito. Depois fui até à minha mesa de cabeceira buscar uma capa decente para o meu telemóvel [O look da Virgine está na média].

Voltei à casa de banho e pus um bocadinho de lipgloss cor de rosa clarinho, daqueles só mesmo com brilhantes e um bocado de cor, tirei os oculos da cara e pus também um bocado de rimel, e já chega não gosto de andar a escorrer maquilhagem assim que um pingo de água cai em cima da cara. E como hoje estou maquilhada vou por antes as minhas lentes de contacto.

Sai da casa de banho fui até à minha cama buscar o telemóvel e depois sentei-me na mesma, agarrei no meu lindo e fofinho telemóvel - que se encontrava agora ao meu lado - e vi as horas mais propriamente 09:20, olhei para a cama do Calum, é um bocado impossivel não olhar.. sim.. ele estava a.. resonar, o pior pesadelo de qualquer rapariga. Ainda pensei em mandar-lhe um uma almofada à tromba haha mas decidi antes sair do quarto.

E lá estava eu alone forever nos grandes corredores do barco, não se ouvia nada ali, e quando eu digo nada é mesmo nada acho que nem moscas se ouviam, quer dizer era capaz de se ouvir os meus saltos altos a bater no chão mas tirando isso, acho que nada... fui até ao salão e eu só via os empregados a limpar o chão, não me quis sentar, pois podia estar a imterromper o seu trabalho, por isso fui até à esplanada, mas o mesmo acontecia lá. E o mesmo na sala, então decidi voltar para o quarto - a minha utima opção, pois saber que tinha de olhar para a cara do Calum dá vontade de morrer. O que é que eu lhe digo hã alguém me quer dizer? Pois bem me parecia.. é que se ele mete conversa comigo e me pergunta o que foi aquilo oiu uma porcaria assim o que é que eu respondo hã eu não sei, ai que vontade de morrer eu acho que se por acaso isso acontecer... vou ficar mais vermelha que o meu cabelo.

E lá estava eu em frente à porta do quarto 210... meti o cartão na ranhura e quando o girei  haaaaaaaa é agora, meu deus Virgine devias ter-te atirado do convés.

Entrei no quarto pé ante pé para ver se ele não acordava, então eu, como sou uma pessoa com  muita sorte ao ir pousar o telemóvel na minha mesa de cabeceira nãoo, o telemóvel caiu ao chão causando a 3º Guerra mundial hah, não mas eu vi o Calum mexer-se por isso agarrei numa manta que tinha em cima da cama e tapei-me a fingir que estava a dormir, mas havia dois problemas 

1- A manta é mais pequena que eu por isso ele concegue ver os meus sapatos.

2- Ontem eu adormeci de rabo de cavalo e agora tenho o cabelo solto e penteado.

Meu deus é agora ele vai acordar vai-se levantar e fazer-me um inquérito. Finalmente parei de ouvir o barulho dos lençois e cobertores, será que se levantou e eu não dei por isso, ou então voltou a adormecer e eu posso sentar-me a jogar no meu lindo e querido telemóvel. 

Olhei para trás para ver se ele estava ainda a dormir ou já se encontrava de olhos abertos.

"Cal.." chamei-o muito baixinho felizmente sem resposta ufaaa.