Capítulo 1

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Bella Grecco

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Bella Grecco

Saindo do campus, vou até meu carro com destino ao meu lugar preferido de Los Angeles: Echo Park.

Ao chegar, acabo me sentando em uma das várias mesas de piquenique em frente ao extenso lago. Coloco meus fones e deixo que o aplicativo escolhesse a música em seu modo aleatório. Ao soar das primeiras batidas de 8TEEN do Khalid tiro alguns papéis, meu caderno e uma lapiseira da bolsa, começando a esboçar o trabalho de moda que devo entregar mês que vem na faculdade.

A voz masculina cantava no refrão repetidas vezes "Eu nunca me apaixonei, salvei esses sentimentos para você // Então vamos fazer toda a merda estúpida que os jovens fazem".

Por ser hora do almoço poucas pessoas passeavam por aquele local, algumas pessoas se exercitando ou famílias andando. Aproveito para treinar meu traço esboçando a cara de uma menininha fofa que estava, aparentemente, brava por seus pais não quererem comprar o sorvete de chocolate e sim o de limão. Foi quando em minha vista surge um menino e se senta na grama, próximo ao lago, ele repetia a ação várias vezes: pegar algumas pedrinhas e joga-las no lago. Ele era alto com um estilo próprio e um sorriso perfeito. Escolho desenha-lo porque... ele era realmente bonito.

As nuvens que antes apenas ameaçavam chover, começam a transformar a paisagem e deixar em questão de minutos todas as minhas coisas molhadas, semanas de estudo jogadas totalmente no lixo.

—Aí não, não, não — tento colocar tudo na mochila mas agora que preciso, parece que nada cabe nela. O menino que continuava sentado, apensar da chuva, se levanta e vem me ajudar a guardar as coisas

—Eita, isso vai virar uma bagunça — Ele pega as folhas rascunhos e coloca dentro do meu caderno mas sem antes dar uma olhada — Ei! Sou eu!

Percebo pelo calor em minhas bochechas que devo estar totalmente vermelha.

—D-desculpa... quer dizer, não fique bravo, eu já te explico — Ele me olha um instante como se travasse uma batalha com sua mente entre ajudar ou sair correndo. Sua face esboçava confusão.

— Tudo bem — ele me olha de cima a baixo - Se continuarmos na chuva vamos acabar doentes... quer ir em uma cafeteria aqui perto?

Seus olhos eram hipnotizantes. Minha mente falava não, mas meu coração gritava pelo sim.

—Por que não — digo despretenciosa — Onde é?

—No final da rua chama CoffeBae. Será que poderíamos nos encontrar lá? Eu deixei meu celular no carro e eu meio que tenho que ficar com ele - O menino aponta para um carro preto de marca. Aquilo deveria custar grande parte da minha mensalidade.

—Pode ser — Eu aceno, o vendo sorrir - Até lá...

A única coisa que me vinha em mente era minha mãe me alertando de que não se deve sair com estranhos.

o que eu posso fazer, chase hudson Onde histórias criam vida. Descubra agora