𝐝𝐚𝐦𝐨𝐧 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚𝐭𝐨𝐫𝐞 | Fallon Cameron é um ser feérico que tenta a todo custo encontrar sua mãe (uma feérica original) desaparecida. Em meio à todos os problemas desenvolvidos nessa jornada, ela se apaixona por Damon Salvatore. O que será q...
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Fallon Cameron
Olho para baixo e percebo minhas roupas se transformando em medievais e antigas do século XV.
Isso está realmente acontecendo novamente!?
Encaro meu reflexo no espelho e coloco minhas mãos na bancada de madeira, fazendo força para suportar a dor.
Minhas orelhas ficam pontiagudas e meu cabelo muda de tonalidade, se tornando mais claro.
Minha pupila está dilatada, mesmo com a pouca iluminação e minha íris acinzentada. O alto do vestido azul bebê é perfurado, dando origem às minhas asas negras que logo começam a bater, causando uma forte corrente de ar, abandonando algumas penas pelo chão de madeira do meu quarto.
A dor se passou.
Me observo no espelho, deslumbrada com a minha aparência. Eu realmente fico ainda mais bela desse jeito.
Sinto meu corpo se purificar, minha carne e osso viram pó, como as cinzas de pessoas já falecidas.
O vapor escuro do meu corpo paira no ar.
Fecho os olhos e os abro demoradamente, sentindo outra vibe.
Eu me teletransportei mais uma vez! Tenho que aprender a me controlar imediatamente.
Abro os olhos intrigada com o que possa ser o lugar.
Observo o grande salão antigo e começo a andar. Eu definitivamente conheço esse lugar.
- a coelhinha resolveu sair da toca? - seu tom de voz é sarcástico, impossível confundí-lo.
Me viro para o indivíduo e o encontro. Engulo em seco lembrando do apelido, coelhinha.
Arghhh.
Ninguém mais se lembra disso! Eu odeio essa referência ligada ao Stefan.
- é um prazer te ver também, salvatore. - digo com desdém, me aproximando com o intuito de o intimidar.
- não precisamos de formalidades, coelhinha. - ele fala com um sorriso no canto dos lábios olhando para baixo, encontrando meu olhar.
(Sim, eu sou bem menor que ele, um defeito quando você quer impor uma atitude predatória)
- não me chame assim! Isso é passado. - me aborreço.
- o que te trás aqui? Quero dizer, veio ver seu amigo mais gato e gostoso? - convencido! - Não relaciono suas visitas inesperadas com coisas boas.
- eu... - acho que vou confessar à ele o que sou.
- você não me parece mais uma vampirinha.
- você está certo. - falo quebrando o contato visual, indo até seu precioso Bourbon. - sou um ser feérico.
Ele me olha confuso, unindo as sobrancelhas. Provavelmente não faz ideia do que eu sou, e do quão forte posso ser.
Com sua velocidade vampiresca, Damon Salvatore me joga grotescamente em sua parede.
- uau! Isso não foi nada gentil, Arranha-céu - uso o deboche ao meu favor, vendo que posso surpreende-lo.
O vampiro aperta minha garganta com suas mãos, felizmente isso me fez cosquinha.
- qual é a graça?
- você é tão tolo... - falo olhando dentro de seus profundos olhos azuis.
- o que você é? - Damon diz entre dentes, com o cenho franzido.
Minhas asas começam a bater sem coordenação alguma, me provocando muita dor.
Ainda estou contra as paredes quando saio voando pela pensão Salvatore.
- que merda é essa? - Damon sempre se irrita quando não tem conhecimento sobre um assunto qualquer que foi abordado.
- me faça parar! - eu grito vendo minha visão se juntar à de uma parede bege.
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- ela apareceu do nada?
Escuto vozes ao meu redor, opto fingir demência.
- é, ela estava com umas asas pretas e uma roupa estranha. O cabelo também era diferente, parecia um gnomo. - é a voz de Damon que explica. - eu até achei que ela estava com saudade de mim...
- desgraçado! - falo abrindo meus olhos e jogo o travesseiro que estava debaixo da minha cabeça nele, pagando-o no ar.
Vejo Elena rindo ao lado de Damon que sorria, como se já soubesse que eu fingia dormir.
- eu te conheço, gnomo. - ah pronto! Mais um apelido para eu ser infernizada pelo resto da minha imoralidade.
- como vai, Stefan? - pergunto como se ele fosse uma das maravilhas do mundo. (E é)
- vivendo. E você? - me levanto, alegando estar "normal".
Dou uma estrelinha e uma cambalhota.
- ela continua louca! - o Salvatore mais velho exclama me fazendo sorrir contente por nunca perder minha essência.
- estou bem, tefinho. - olho pra ele, ignorando a elesma completamente.
- me conte como você veio parar aqui.
- ah, depois eu te conto... - afronto Elena que se encontra indignada por eu não gostar de sua presença ali.
- bom, vou passar um tempinho aqui. - sorri. - espero que não se importem, porque eu vou ficar. - olho abertamente para todos.
- o que? - a sem sal começa a falar. - ela não pode fazer isso, pode? - dou uma gargalhada sarcástica.
Ando com passos calculados até a garota que se encolhe com o meu simples andar.
Sem custo algum a levanto, só o suficiente para que seus pés descolem do chão.
- eu posso tudo.
- está maluca? - Damon me atira na parede novamente (cada um com suas manias... ;) ).
O impacto me afeta, não sou tão poderosa quando não estou em minha forma feérica.
Sem fazer qualquer careta me recomponho, não vou dar esse gostinho à ele.
Ignoro seu ato e olho com repulsão para a morena que tentava recuperar o ar que chegou a faltar.
- é... Eu nunca pensei que você fosse melhorar seu gosto pela moda. - disse olhando para seus sapatos bregas de animal print.
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Oii gente Capítulo curto só pra dar um gatilho em vcs. Votem e deixem um comentário fofinho! Espero que gostem Kisses