No sexto ano começa nossa amizade de verdade, foi quando nosso grupo foi separado que ficamos mais íntimas, o destino quis que ficássemos na mesma sala , e longe das outras meninas tivemos a oportunidade de nos conhecermos melhor , nossa aproximação foi tão natural que sequer notamos , sentavamos juntas, éramos dupla em todas as atividades e trabalhos e já não se podia ver uma em um lugar sem que a outra não tivesse também, duas pessoas que eram tão diferentes e de repente encontra tanta coisa em comum , e que mesmo ainda tendo personalidades distintas se davam tão bem, desse ano o que mas me recordo é da peça de teatro que apresentamos , éramos tão artistas na época, toda peça, poesia que tinha que ser apresentada estávamos lá pra apresentar, essa peça em específico foi tão linda que até ganhamos um prêmio, você foi a boneca de pano e eu a menina que se tornou sua amiga, lembro da música que cantamos na peça "Aos olhos do pai", adoro ouvi essa música, sempre me traz de volta a lembrança dessa nossa apresentação, tantas outras coisas que fizemos juntas, passei a ir pra sua casa , ficávamos horas juntas, as vezes nem fazíamos nada , só ficávamos ali juntas e nem era desconfortável, o simples fato de estar juntas era o suficiente , palavras não eram necessárias. Sempre adorei o conceito de deixar de fazer nada na minha casa pra ir fazer nada na sua.
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Você sempre será minha dupla, mesmo distante você ainda fará parte de mim, sempre vou te querer como pareceira , se precisar de alguém pra te tirar da caixa e te animar, estarei atenta ao seu chamado, e sempre vou adorar ir fazer nada contigo, ou maratonar Barbie. Não precisa nem dizer o quanto você é especial pra mim, minha dupla eterna.
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A CULPA É DO DESTINO
Non-FictionFaltando pouco para completar meu décimo ano de vida, o destino resolveu que eu precisava de uma nova amiga, provavelmente porque quase nunca saía de casa, passava horas na cama, brincava várias vezes com as mesmas pessoas, raramente saia com os ami...