𝗦𝗔𝗙𝗘 ↣ 𝗡𝗢𝗪 𝗨𝗡𝗜𝗧𝗘𝗗 | TRADUÇÃO

Capítulo 14: Desculpas e preocupações

- Acalme-se, Noah.

- Como você está pedindo para eu me acalmar, Sofya?! - Ele respondeu desesperado. - Nós não sabemos onde estamos ou para onde estamos indo! Eu não sei onde o Krystian está, ou Heyoon ou Any. Josh e Sina quase foram mortos por uns caras aleatórios que entraram em nossas casas e NOS SEQUESTRARAM! EU NÃO CONSIGO ME ACALMAR! - Ele terminou gritando.

Sofya e Diarra suspiraram. Noah estava certo, todos os acontecimentos não faziam sentido, nada estava certo no momento, mas elas queriam muito manter a calma.

- Pare de tentar usar os seus poderes, é inútil. - Diarra falou. Noah esteve tentando incendiar algo com suas mãos, achava que estava desesperado e louco, nem mesmo uma pequena chama foi vista.

- O que você quer que eu faça, então? - Ele preguntou grosseiramente.

- Eu não sei. - Ela suspirou novamente, na verdade não havia nada que eles pudessem fazer.

- Nós vamos apenas esperar até chegarmos a algum lugar?

- Eu acho que devíamos esperar, talvez alguma ajuda esteja a caminho. - Sofya realmente esperava que estivesse certa, ela estava assustada mas não queria demostrar.

- Vocês acham que nós chegaremos a algum lugar? - Agora era Diarra quem estava fazendo perguntas que não tinham uma resposta certa.

- Eu acho, nós chegaremos em algum lugar no final. - Ela disse esperançosa. - Nós precisamos ficar otimistas.

- Quer saber? Sofya está certa. - Diarra comentou.

- Desculpem-me por ter gritado, meninas. Eu sei que vocês apenas querem o melhor para nós... - Ele olhou para baixo. - Pelo menos eu tenho vocês, gente. - Ele levantou a cabeça e olhou para as duas garotas que eram suas únicas companhias e tentou sorrir.

Os três amigos se abraçaram, Noah realmente precisava daquilo, ele estava assustado mas sabiam que ainda tinha algo, ele tinha Diarra e Sofya consigo.

...

Bailey estava jogando futebol no intervalo, como sempre. Para ele, futebol era a melhor maneira de se divertir, era seu esporte preferido, sua coisa preferida na vida.

Ele era o melhor jogador de futebol em toda a escola. Apesar de não existir um time de lá, todos sabiam que Bailey era o melhor.

- Eu sinto muito! Você está bem? - Bailey ofereceu sua mão para a garota que estava no chão. Bailey acidentalmente acertou a garota com a bola durante uma partida na hora do almoço. Os óculos dela estavam no chão, assim como seus livros.

- Sim... eu... eu estou legal. - Ela falou segurando na mão de Bailey para se levantar. Ele pegou os óculos do chão e os colocou na garota. Eles se olharam quando Bailey devolveu os óculos, olharam nos olhos um do outro. O garoto de 13 anos sabia que ela não era novata, ela parecia familiar "Talvez seja uma das amigas de Joalin", ele pensou, "Ela é bonitinha".

- Eu realmente sinto muito. - Ele falou com seu sotaque britânico. - Você tem certeza que está bem? - O garoto perguntou, ele realmente sentia muito. - Deixe-me ajudá-la com isso. - Ele disse pegando os livros do chão. - Aqui. - Ele falou entregando os livros. - Eu sinto muito...

- Shivani. - Ela interrompeu. - Meu nome é Shivani. Shivani Paliwal. - Ela disse com um sorriso radiante.

- Nome legal. - Ele elogiou. - Meu mome é Bailey May.

- Bom, obrigada pelo elogio, Bailey.

- Me desculpe por ter te acertado, eu estava distraído.

- Ah, não se preocupe, foi culpa minha, eu estava distraída.

- Não, foi minha culpa, por favor me perdoe. - Ele pediu gentilmente.

- Se é o quer você quer, eu te perdoo. - Ela falou com sotaque. - A propósito, você é ótimo no futebol. - Ela elogiou.

- Obrigado, Shivani. - Ele sorriu. - Bem... Te vejo por aí.

- Claro. Tchau, Bailey.

E ele ainda lembrava daquele dia, estava pensando naquele garoto de 13 anos que pensava ser o melhor jogador de futebol do mundo. Ele ainda sentia muito por ter acertado a Shiv, mas ela estava feliz por terem se conhecido, ele acreditava que foi destino.

Pensar nisso o fez se sentir um pouco vazio, ela não estava lá com ele, e ele não sabia como ela estava, se estava bem. Ele estava preocupado, mas continuava andando apesar de se sentir exausto, ele continuava andando para tentar encontrá-la...