A guerra não acabou.
Dois anos se passaram desde a última grande batalha em Hogwarts e nenhum dos lados sabe como proceder, tendo em vista que seus líderes se encontram enfraquecidos. O mundo bruxo segue em ruínas. Falta esperança. E isso é o que Hermione Granger tem de sobra, é ela que mantém todos unidos e buscando maneiras de acabar com a ditadura de Voldemort e ao mesmo tempo, tenta não desmoronar quando vê sua vida virando de cabeça para baixo.
Quando Voldemort e Harry Potter se enfrentaram em Hogwarts, ambos quase se destruíram, mas não morreram. Voldemort não morreu. Os comensais ainda estão vivos e reunidos, a Ordem segue em frangalhos e Harry Potter não poderia estar mais frustrado com tudo que perdeu e ainda pode perder nessa guerra.
Hermione tomou a frente da Ordem junto com os membros mais velhos, que já não podem mais chama-la de criança, não só pela idade, mas por tudo que ela já viveu e o tanto que ela contribui para os sucessos das missões, além de toda responsabilidade que puxou para si.
Rony , Harry e Hermione continuam lutando lado a lado, um pouco mais desacreditados de que vencerão a guerra, mas isso pouco importa, afinal, eles precisam proteger aqueles que amam a qualquer custo, mesmo que precisem perder a si mesmos no caminho.
Ao longo desses dois anos, a dinâmica do trio se alterou. Hermione e Rony não estão mais juntos, Harry e Gina também não. No calor da batalha, alianças se formam, mas quando o tempo passa, algumas coisas simplesmente não fazem mais sentido e insistir em algo que não está certo não é uma coisa que eles costumam fazer. Isso não quer dizer que está tudo bem e que todos concordaram, mas isso é assunto para um outro momento.
Do outro lado da moeda, Voldemort, enfraquecido, precisa cada vez mais da lealdade de seus comensais. Lucius Malfoy e sua familia subiram rapidamente na estima de seu mestre por estarem a seu lado mesmo após tantos anos. Draco, porém, se tornou apenas uma sombra do que costumava ser, o que honestamente, não era muita coisa há anos. A tristeza, o terror e a submissão fazem parte do cotidiano de Draco, que muitas vezes não vê nenhuma saída para a situação em que se encontra. Ele está se arriscando cada dia mais, entrando em missões suicidas e torcendo para que em algum momento, seu sofrimento tenha um fim. A vida não tem sido fácil para ele, que contra a sua vontade, se tornou o príncipe da ditadura de seu mestre. Apenas um boneco, um modelo a ser seguido. Aquele que é confiável, cruel e apático.
Mas Draco não é verdadeiramente assim, nunca foi. Por dentro ele teme explodir em milhões de pedaços. Se ao menos ele pudesse explodir e carregar todos os outros com ele... Bem, essa era a sua vontade, mas o destino tinha algo diferente planejado.
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Expecto Patronum
أدب الهواةA guerra não terminou e Voldemort não está morto. Draco e Hermione estão de lados opostos da moeda, mas por obra do destino encontram-se em uma situação que precisam um do outro para sobreviver e salvar aqueles que amam. Uma simples coincidência po...