O céu nunca foi tão belo quanto estava agora, estrelas o adornavam, estrelas tão brilhantes, o céu estava coberto delas, hoje a cidade finalmente havia dado um tempo de toda aquela luminosidade que impedia qualquer um de ver o céu em sua ampla magnitude, e um dos mais beneficiados era Naruto.
Cá estava eu, na varanda de meu apartamento no 7º andar, apreciando aquela bela vista que me era proporcionada, cada pontinho branco tinha um brilho só seu. Do mais intenso ao mais fraco, ali não se fazia distinção, todos eram os brilhos iguais aos olhos de um mero mortal.
Eu adorava ficar naquela varanda, olhando para cada ponto de sua cidade em que meus belos olhos azuis-piscina conseguiam enxergar, os carros passando como se sempre estivessem apressados a chegar em algum ponto ou lugar importante, uma pequena área verde que tinha no centro, o primeiro prefeito havia feito aquele ponto verde para que, nas palavras dele, sempre estejamos próximo da natureza e para podermos ver o quanto ela nos é importante, uma visão um tanto sábia, o que era verdade, e eu também podia ver o Tio do Rámem, o qual eu amava frequentar e comer sempre, era um freguês.
Ao meu lado estava um pequeno rádio portátil, e uma cadeira vazia, eu estava sozinho num apartamento em que eu dividia com um amigo, era um momento de paz em meio a tantos conflitos internos. O rádio sincronizado numa estação qualquer, tocava uma música um tanto melancólica, mas com uma letra um tanto confiante.
Levantei e fui até o quarto de meu companheiro, procurei e peguei uma caixa que ele guardava e era mais precioso que tudo, a abri e vi o conteúdo escondido, dei um riso e balancei a cabeça como se tivesse bisbilhotado demais e achado uma coisa não muito boa.
"Então aquele cachorro está escondendo essa preciosidade aqui?"
Era maconha, seu colega de quarto, Kiba, sempre fumava um pouco para se sentir alegre em tantas situações tristes e frustrantes, geralmente era depois de uma semana intensa na faculdade ou do seu conturbado namoro. Ele também fumava um pouco de vez em quando, experimentou por pura curiosidade e continuava a usar apenas pela sensação de alívio que trazia, assim como a insana loucura que vinha acompanhada de alucinações um tanto esquisitas. O moreno o havia ensinado a bolar, e se deu bem, pois nas palavras dele, mesmo sendo novo nisso, ele sabia bolar um como ninguém.
Riu anasalado, lembrando-se das loucuras que aconteciam quando o amigo estava sob o efeito, uma vez quase ficaram sem o micro-ondas por causa que o moreno achou que estava devendo um duende e o micro-ondas era o pote de outro e ele devia atira-lo pela varanda para que o duende parasse de importuna-lo, ou quando a casa ficou alagada porque Kiba tinha dito que tinha uma baleia morando conosco e ela tava morrendo sem água, as loucuras eram tantas que não sabia ainda como ainda estavam ali e o dono do prédio ainda não os tinha expulsado.
Pegou um pouco e um dos papéis que também estavam dentro da caixa e começou a bolar, perfeitinho, com cuidado e extrema destreza, fez dois, para o caso de o amigo aparecer e brigar com ele por estar mexendo nas suas coisas, só assim poderia calá-lo, pegou o isqueiro que tinha um símbolo que não lembrava e acendeu, dando um trago e soltando a fumaça.
Deu outro e soltou a fumaça em direção a lua, como se quisesse que o astro sentisse a brisa que estava quase a acontecer, olhando com mais atenção, viu que a lua estava cheia, brilhando por causa de todo a luz que o sol refletia em si, sua grandiosidade era tão importante quanto o sol, enquanto tragava, jurou ter visto a lua lhe sorrir e dar uma piscadela pra si, riu, talvez dessa vez as alucinações vieram rápido demais.
Enquanto olhava mais um pouco a vista, ouviu um estrondo dentro de seu apartamento.
"É ele, finalmente chegou"
– NARUTOOOOO!! CADÊ VOCÊ NARUTO?? – Gritava tão alto, como seu eu estivesse no térreo.
– AQUI NA VARANDA, SEU RETARDADO!!! – Gritei de volta, meio alterado, não precisava de tanta algazarra assim, além do mais, sua cabeça doía um pouquinho.
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bitches broken hearts
RomanceÉ incrível o quão bestas ficamos quando estamos apaixonados que não percebemos a traição que rola embaixo de nosso próprio nariz, e ao descobrirmos toda a verdade, choramos até a exaustão, e o que precisamos é de um ombro amigo, alguém que levante n...