Guilherme Casagrande
- Você pode me explicar o que está acontecendo com você – Questiono Pamela.
- A sua sobrinha está obcecada por você – Ela começa a falar.
- Pamela eu não quero saber das suas paranóias e seja qual for o motivo que te leve a pensar isso, nada nesse mundo te dá o direito de bater no rosto dela, Isabela nunca apanhou de ninguém da família, o que te faz pensar que você tem esse direito – Falo extremamente irritado.
- Uau, acho que não é apenas a sua sobrinha que te ama, acho que tem recíproca da sua parte.
- É claro que tem, pois a amo como minha sobrinha. Quer saber, estou cansado das suas loucuras. Nós não vamos dar certo. Sinto muito que tenha vindo de Portugal para nada – Falo e a deixo no quarto. Decido dormir no quarto de hospedes.
Entro no quarto e me jogo na cama. – Chega por hoje!
Acordo com uma ereção enorme! Esfrego as mãos no rosto e me sento na cama com o sentimento de frustração. Eu estava sonhando com Isabela. Porra!
Sonhei que ela vinha até o meu quarto completamente nua e dizia que queria que eu fosse o primeiro dela... Passo a mão pelo meu pau e lembro da cena de Isabela se tocando em frente ao espelho.
- Pelo visto tem alguém bem acordado aqui – Ouço a voz de Pamela e me sento na cama.
- O que você quer! – Falo me sentindo frustrado.
- Calma, não precisa ser mais grosso do que você já foi. – Diz.
- Desculpe – Murmuro me levantando. Não quero descontar minha raiva nela. Pamela me abraça e antes que eu possa ter qualquer tipo de reação ela se ajoelha e retira a minha bermuda.
Eu a pego pelo braço. – O que você pensa que está fazendo? - Falo.
- Você está excitado e acho que merecemos uma despedida. – Ela fala e coloca meu pau inteiro na sua boca e me chupa do jeito que gosto... até o fundo. Eu a pego pelos braços e a coloco de quatro na cama e meto com toda vontade... Querendo me libertar da tensão e do tesão que estou sentindo no momento. Sem conseguir driblar meus pensamentos novamente, penso em Isabela e acabo gozando com a maldita na minha cabeça...
Isabela Abrantes
No dia seguinte acordo extremamente feliz por saber que Pamela irá embora. Agora terei o meu tio apenas para mim. Eu pego um copo de suco na cozinha e vou dançando até o quarto do meu tio, não o encontro, por estar com fone de ouvido eu não pude ouvir o barulho do que estava acontecendo atrás da porta do quarto de hóspedes.
Ao abrir a porta eu congelei... O meu tio Guilherme estava de olhos fechados metendo com força em Pamela que estava de quatro, eu sentir inveja e muita raiva dela naquele momento. Vejo como ele joga a cabeça para trás e solta um gemido do fundo da garganta... Quando ele abre os olhos e me vê parada na porta eu não tenho nenhuma reação, apenas o olho, como se a ficha ainda não tivesse caído.
- Isabela – Ele murmura e nesse momento é como se eu acordasse de algum transe e consigo mover as minhas pernas para correr até meu quarto.
- Merda! – Solto um palavrão ao pisar nos cacos de vidro do copo de suco que havia derrubado. – Eu nem tinha me dado conta que derrubei aquele suco.
Bato a porta do meu quarto com força.
- Merda, merda, merda!!! – esbravejo irritada.
- Isabela abra essa porta! – Meu tio tenta abrir a porta.
- Me deixe em paz! – Grito. Eu pego uma toalha branca e tento estancar o sangue que não para de descer. Eu choro copiosamente e abraço meu travesseiro. Meu corpo inteiro dói. Sinto como se meu coração tivesse em cacos igualzinho o copo de vidro que deixei cai no chão...
Acordo assustada com o barulho do lado de fora do quarto. Meu tio está batendo sem parar na porta do meu quarto.
- Isabela, por favor, abra a porta do quarto. Se você não abrir eu vou arrombar. – Ouço.
- O que você quer? – Falo chateada.
- Você sabe que a gente precisa conversar sobre o que você viu – Diz.
- Eu sei muito bem o que você estava fazendo Tio. Não precisamos conversar. – Falo.
- Tudo bem então. Peço apenas que você coma alguma coisa e me deixe examinar o seu pé. Estou aqui parado com uma bandeja do seu almoço favorito, por favor, me deixe entrar. – Suplicou.
Eu pulei da cama, sem colocar o meu pé direito no chão, e abrir a porta. Voltei para a cama pulando igual um Saci Pererê e me ajeitei na cama. Ele colocou a bandeja na cama e vi que ele colocou um pequeno buquê de margaridas junto com meu almoço.
Finjo que não vejo.
- Coloquei essas margaridas como um pedido de desculpas. – Ele fala e senta na ponta da minha cama.
- Pelo que exatamente você está pedindo desculpas. – Falo.
- Tem poucos dias que seu pai foi embora do Brasil e em pouco tempo tanta coisa já aconteceu. Hoje seria seu primeiro dia de aula e pela quantidade de sangue nesse lençol vejo que você não poderá ir e eu sou o responsável por isso, e por você. – Fala e pega no meu pé. Meu corpo treme com seu toque.
- Está doendo? – Ele pergunta. Confirmo com a cabeça, mas tenho vontade de dizer que não é apenas o meu pé que está doendo, mas o coração também. Vê-lo transando com Pamela me matou por dentro.
Fecho olhos enquanto ele examina a sola do meu pé e retira os cacos de vidro com muito cuidado. Quando ele passa a mão pelo meu rosto para limpar as lagrimas que descem sem parar. Eu abro os olhos e queria tanto que houvesse algum sentimento, um resquício de desejo por mim como mulher.
- Preciso que você coma algo. – Ele diz e coloca a bandeja no meu colo.
- Não tenho fome. – Murmuro mesmo que o prato de macarrão esteja com um cheiro maravilhoso.
- Mas você vai comer tudo mocinha, nem que eu tenha que te dar na boca. – Fala e eu o olho cheia de desejo. Se ele soubesse o que seu toque ou palavras causam ao meu corpo não me falaria essas coisas.
- Vamos lá Isabela, abre a boca. Vou fazer igual quando você era criança. – Diz e isso me irrita. Não quero que ele me veja como criança, mas sim como mulher.
- Você já fez demais por hoje. Quero comer e ficar sozinha. – Falo, e encaro-o chateada.
- Tudo bem. – Diz e sai do meu quarto.
Olho para o prato de comida e depois de três garfadas não consigo comer mais nada e decido dormir, pois pelo menos assim consigo esquecer a cena que vi hoje.
Instagram: @maribelmelito
Vou disponibilizar um pedaço do capítulo 9 no story do Instagram 🥰
VOCÊ ESTÁ LENDO
Obcecada Pelo Meu tio
عاطفيةIsabela de Souza Abrantes é jovem e cresceu praticamente criada pelo pai, pois a mãe de Isabela faleceu no parto. Bela como é chamada pelo pai e por todos os seus parentes é uma menina muito centrada, estudiosa e inteligente, porém é completamente o...