《Capítulo 11》

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Minguim Unnie e uma japonesa mal humorada

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Na manhã de domingo Tzuyu acordou sem ânimo algum. Passou o dia debruçada sobre a cama enquanto assistia uma série qualquer. Seu dia resumiu-se de ir do quarto ao banheiro, isso quando não dava uma fugida para beliscar algo na cozinha. Seu apetite estava muito escasso, ou era somente a ansiedade atacando novamente. Era de longe o domingo mais improdutivo que já não tivera a muito tempo.

Ao aproximar-se da noite Tzuyu sentia-se cada vez mais deprimida, ela sabia que seu pai partiria esta madrugada. E, mesmo que não passassem muito tempo juntos, a Chou prezava pela presença do mais velho. Seu pai era tudo o que tinha antes das meninas entrarem para somar. Ela tinha um carinho especial pelo mesmo e tê-lo longe de si doía muito. Era como se o ar lhe faltasse sempre que o mais velho distanciava-se, ela tinha acostumado com a rotina de inda e vinda do maior, no entanto, a Chou mais nova nunca tivera de ficar mais de duas semanas longe do mesmo. Chen foi aquele que zelou de si no momento que pode-se rotular mais frágil para si.

E se algo ruim acontecer?

Uma dor maçante se apossava de seu peito o deixando com um pesar angustiante, o ar que deveria ser inspirado para seu torso fora surripiado de si. Com as mãos gélidas a mais nova adentrou os dedos nas madeixas negras os pressionando contra a cabeça, sua respiração ficando cada vez mais ofegante como se estivesse corrido uma maratona.

Parecia que vivenciava tudo e nada simultaneamente.

Tzuyu não queria lidar com esse sentimentos repetidamente. Ela não poderia suportar o desprazer de vivenciar o abandono, mesmo que de fato soubesse que isso não concebia da verdadeira autenticidade. Suas inseguranças e traumas nublavam sua visão embaçando e impedindo-a de distinguir a razão de apenas mais uma de suas oscilações. Tzuyu estava cega, cega por experimentar a sensação tão obscura e solitária quanto o abandono.

Lentamente Tzuyu escorregava pelas bordas da cama sentindo-se cada vez mais abatida, tudo a sua volta girava ao que ouvira passos na escada aproximando-se. Suas pálpebras uniram-se em um forte aperto, Chou não sabia como, mas em sua cabeça fechar os olhos ajudaria de alguma forma. Ou talvez não passasse de um reflexo, uma vez que encontrava-se desalienada e distinguir no momento não seria a melhor opção. Mal conseguia elaborar um pensamento coerente.

— Tzu! — Uma voz serena ecoou nos tímpanos da Chou que, apesar do tom alto era notável a tranquilidade conhecida.

Sentiu-se sendo embalada por aqueles braços deveras aconchegantes e convidativos. Inalando o aroma de rosas a Chou identificara rapidamente a dona daquela voz e braços, como ela sentia falta disso. Sorrio fraco ao vivenciar memórias passadas.

No gramado a garotinha do vestido amarelo chorava, em seu joelho um pequeno arranhão e a sua frente um cachorrinho estatura pequena dos pelos volumosos. Tzuyu devia ter 3 ou 4 anos na época, mas era uma memória muito significativa para si.

Do outro lado do gramado, próximo a casa, uma outra menininha de aproximadamente a mesma estatura da de vestidos amarelo, observava paralisada com as mãos pousadas na cabeça e o olhar carregado de surpresa e preocupação. Balançou sua cabeça chacoalhando sua franjinha e suas maria chiquinhas, rapidamente correu com suas pernas pequeninas e se agachou ao lado da menina do vestido amarelos. Encarou o machucado e depois o cachorro logo fez uma careta.

The Moon & You - Satzu - Twice FanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora