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POV Narrador

A equipe chegou no complexo satisfeita e aliviada depois da missão.

-Vocês foram muito bem hoje. - Disse Ally para Camila, Dinah e Normani. - Acredito que querem tomar um banho e descansar.

-Descansar? - Questiona Dinah. - Eu quero é comemorar enchendo a cara. Vamos amor?

-Vamos. - Mani responde sorrindo.

-Mila? - Dinah pergunta.

-Ah não, obrigada.

-Porque? - Dinah faz cara triste.

-Porque da última vez que eu enchi a cara com você acordei num motel de beira de estrada com duas prostitutas.

Dinah sorri largamente.

-Foi uma noite muito boa.

-Pois eu dispenso. Vou tomar um banho e deitar.

Camila sai por um dos corredores.

-Bom, a gente vai. - Diz Dinah. Ela e Normani acenam pra Lauren e Ally. - Tchau anjinhas.

Elas saem pela porta.

-Vem comigo Lauren.

A olhos verdes segue Ally até a sala da baixinha. Elas entram e Lauren fecha a porta.

-Você usou o sopro divino numa vampira Lauren.

-Sim. E vou aceitar qualquer punição que você me der.

-Punição? Eu não vou punir você!

-Não?

-Claro que não Lauren.

-Mas eu usei o sopro divino em uma imortal.

-Porque você a ama.

-Você sempre diz isso, mas você nunca me provou que esse sinal estranho no meu peito é amor. Como você pode ter certeza disso?

Ally encara Lauren por alguns instantes e então começa a tirar a camisa.

-O que você tá fazendo? - Lauren pergunta confusa.

-Você quer provas, vou te dar provas.

Ela joga a camisa no chão.

-Olhe. - Diz categórica olhando pra Lauren.

A maior se surpreende outra vez com a quantidade de sinais que Ally tem no corpo, cobre praticamente todo seu tronco.

Encima do coração porém, um sinal diferente, a mesma rosa que Lauren carrega, mas a de Ally é parcialmente coberta por uma cruz num tom vermelho escarlate, bem mais escuro que os sinais vermelhos que ambas carregam.

-O que aconteceu? - Pergunta olhando os olhos da baixinha.

Ally suspira e se senta, seguida de Lauren.

-Quando nós chegamos a terra ela estava quase dominada. Em todos os lugares existiam vampiros aos milhares e escravos de sangue aos milhões.

"Não havia descanso, todos os dias enfrentávamos os vampiros e seus servos, matando e vendo muitos dos nossos morrerem.

"Era mais uma batalha normal, estávamos quase vencendo quando eu o vi.

"Quando meus olhos se cruzaram com os dele eu senti meu coração pular no peito, minhas pernas tremerem e esse sinal ardeu em mim.

"Eu não tive coragem de matá-lo, quebrei todas as regras, deixei meus companheiros lutando, pus o humano pra dormir e o levei para um esconderijo.

Doce Veneno (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora