O Reencontro ♡

56 4 3
                                    

- Priciliano! Oi!
Alma se aproxima para abraça - lo.
Os dois se abraçam por um pequeno tempo, olhando em seus olhos, Priciliano fala:
- Foram 17 anos! Como você cresceu menina! Qu-quer dizer... Senhora Alma.

Alma sorri alegremente e fala:
- Pode me chamar do que quiser Priciliano! Posso ter me tornado uma mulher mais continuo a mesma de sempre!

Com os olhos cheios d'àgua, Priciliano fala:
- Senti muito sua falta!

- Sim, e eu a sua! Mais a gente conversava quase todos os dias!

- Ainda sim não é a mesma coisa.

- Claro.
De repente Alma fica seria em seguida fala:
- Quero te pedir desculpas por não ter te cumprimentado antes Priciliano, cheguei tarde da fazenda e meu pai...

Priciliano sorri e segura em sua mão dizendo:
- Eu entendo filha, não precisa pedir desculpas, pensei muitas vezes em subir para te ver mais... Edviges...

Alma sorri e fala:
- Edviges não mudou nada não é? Mais estou aqui agora é vai me ver todos os dias até cansar!

Os dois sorri e Priciliano fala:
- Noto que vai sair, vai ao povoado?

- Sim, ainda não fui visitar desde que cheguei, nem sequer sai do quarto...

- Sim, sim, faça isso. Não quero perder seu tempo, vá, depois a gente conversa sim?

- Sim, volto logo.

Alma caminha até seu carro mais para quando Priciliano fala:
- Alma?

- Sim?

Priciliano se aproxima segurando seu chapéu de palha e sem jeito fala:
- Sinto muito pelo seu pai, mais saiba que pode contar comigo para tudo! Você sabe!

Alma sorri e toca seu braço.
- Obrigada ti... É... Ainda posso te chamar de tio?

Gargalha e fala:
- Mais é claro! Claro que sim menina!

Alma sorri e diz:
- Obrigada, sei que posso contar com você.

- Para o que precisar.

Alma balança a cabeça e sai acenando. Ela entra no carro e acena mais uma vez fazendo Priciliano acenar.

O carro está mais distante e sozinho Priciliano fala:
- Que bom que ver minha filha.

...

{Recomendo ouvir essa música enquanto ler}

Alma dirige pelo povoado com a janela aberta e o vento batendo em seu rosto. Estaciona e desce do carro olhando para os lados.
Caminhando pela praça principal do povoado, a praça movimentada, crianças brincando, as pessoas passando...
Alma senta em um pequeno banco sorrindo.
- Que saudade! Continua o mesmo à 17 anos.

Um carro com peixes passa e é possível ouvir o alto falante.

- OLHA O PEIXE! OLHA O PEIXE FRESQUINHO AQUI OLHA!

O carro chama atenção de Alma que olha para o carro se aproximar.

Chao que dirigia encosta o carro na praça e fala:
- Lucho, vou encostar aqui rapidinho tá? A senhora Nilda disse que queria camarão.

Lucho - Outra vez?!

- Sim! E não fique só aí dentro não! Vai procurar clientes! Va!

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 03, 2020 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Alma de MarOnde histórias criam vida. Descubra agora