OS SUPRIMENTOS(capítulo 3)

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Ao entrar no açougue, Arthur encontra um Sr. Pearson transtornado e preocupado. Pearson ao ver Arthur chegando, parecia ver a solução de todos os seus problemas.

- Sr. Morgan! Oh, Sr. Morgan!

- Algum problema, Pearson?

- Estamos ficando sem comida, Sr. Morgan. Não temos o suficiente para tantas bocas.

- Bom, eu não sei o que podemos fazer.

- Mandarei o Charles para uma caçada. Vá com ele por favor, Sr. Morgan.

- Caçar? Que caça a gente vai ter por aqui? Nesse frio?

Charles chegou ao açougue do Sr. Pearson com um arco e flecha pronto para a caça. Charles Smith é um índio que infelizmente teve um passado trágico, o estado prendeu o seu pai e sua mãe ele nunca conheceu. Desde então, Charles acabou entrando para a gangue Van Der Linde.

- Não seja tão pessimista, Arthur. Deve haver veados por aqui.- disse Charles. - fiz um arco para você.

- okay então, vamos arrumar comida, Sr. Pearson. - disse Arthur enquanto prendia o arco no cavalo.

- muito obrigado, Arthur. - disse Pearson.

Enquanto isso

- Sra. Grimshaw, estamos sem comida. Como vamos cuidar do John? Ele precisa comer. - disse Tilly

- Eu não sei minha querida. Vamos torcer que o Sr. Smith encontre comida por essas florestas gélidas. - disse Susan Grimshaw.

John ardia em febre, Abigail estava sempre com panos frios para todo o lado, enquanto o pequeno Jack brincava na neve.

Sadie Adler, a pobre viúva que foi salva das garras dos O'Driscoll, estava sempre triste pelos cantos lamentando a morte de seu marido.

- Acho prudente orarmos pela vida do Sr. Marston. - disse o Reverendo segurando as mãos de Abigail - não sabemos se ele vai sair dessa.

- Não diga uma coisa dessas, Reverendo! Ele não vai...não pode. - disse Abigail quase indo às lágrimas.

- Fique calma minha querida. Vamos orar pela melhora dele.

Nas Florestas

Arthur e Charles desmontaram de seus cavalos com seus arcos na mão. Tudo parecida quieto, o que poderia ser muito bom ou muito ruim.

- Aqui, Arthur! Rastros.

- Como você tá conseguindo ver esses rastros?

- Como você não consegue?

Passando pela beira de uma pequena floresta e passando por um pequeno córrego, foi avistado um Veado-de-Cauda-Branca. O animal estava bebendo água do córrego que passava por ali.

- Muita calma, Arthur. Respire fundo e mire na cabeça!

Com uma boa precisão, Arthur consegue abater o veado. Um abate limpo para aproveitar pele, gordura e carne.

- Muito bom, vamos abater só mais um e vamos embora.

Os dois foram mais adiante do córrego e encontraram mais dois veados. Com certeza uma surpresa para Arthur Morgan que não esperava encontrar nenhum animal no frio. Ao abater mais um veado, os dois levaram as duas carcaças abatidas e amarraram em seus cavalos.

- Isso deve ser o suficiente para todos. - disse Charles.

- Até que foi produtivo mesmo. Sabe acho que deveríamos falar com o Dutch sobre o trem que Colm O'Driscoll pretende roubar.

- Acha que conseguiremos antes deles?

- Bom eu imagino que sim, falaremos isso com mais detalhes com o Dutch. Se reunirmos o Micah, Lenny, Bill e Javier, certamente iremos dar conta do roubo.

- Acha que o Dutch vai conseguir nos tirar dessa? - disse Charles.

- Claro que vai, Charles. Precisamos dar nosso apoio ao Dutch, precisamos ser leais.

Enquanto estavam cavalgando de volta para Colter e alimentar todas aquelas bocas, os dois tiveram uma surpresa não muito agradável. Mais a frente deles procurando comida estava um grande Urso Negro.

- Arthur...é um urso, um urso faminto com certeza. - disse Charles sussurrando.

- O que fazemos?

- se nos aproximarmos os cavalos vão se assustar e seremos mortos. Vamos cortar caminho.

Arthur e Charles pegaram caminho por uma pequena subida para passar pelo grande Urso. Os cavalos estavam com medo, mas nada que fosse realmente estragar a situação. Depois de passarem pelo enorme urso, os dois caçadores conseguiram sua nobre missão de conseguir comida para toda a gangue. Não sabiam quanto tempo iria durar a comida, mas todos não queriam ficar ali mais do que o necessário, todos acreditavam que Dutch iria cuidar deles.

- Essa foi por pouco, eu não gostaria de virar comida de usro.

- com certeza, Charles. Bom, vamos entregar logo os veados ao Sr. Pearson e alimentar toda essa gente.

Arthur foi até o açougue do Sr. Pearson entregar os dois veados, os olhos do Sr. Pearson chegaram a dançar assim que fitaram os veados.

- Sr. Morgan! Muito obrigado, agora podemos alimentar todo mundo.

- Certo...de nada, Sr. Pearson. Como está o Marston?

- Eu ouvi uma oração entre o Reverendo Swanson e a Srta. Roberts. Acho que o John está mal.

- Irei passar lá para vê-lo depois, tenho alguns assuntos para tratar com o Dutch.

- Claro, claro, mas antes...poderia me ajudar a esfolar essas carcaças, Sr. Morgan?

- Esfolar? Eu não sou muito bom nisso.

- Vamos lá, homem! Não é tão difícil.

- Posso te esfolar então?

- Muito engraçado, Sr. Morgan. Venha, eu te ajudo nisso.

Para um novato na arte do esfolamento de animais, Arthur se saiu bem. O Sr. Pearson prometeu um delicioso ensopado de veado para todos.

Assim que acabou a questão da comida, Arthur entrou em casa para falar com Dutch sobre o trem.

- Então, Dutch? Podemos fazer isso?- disse Arthur.

- É claro, meu garoto. Mas precisamos nos preparar. Lembra daquele O'Driscoll que você espancou no celeiro lá no rancho da Srta. Adler?

- Sim, eu me lembro.

- Ele disse a localização do esconderijo deles. Onde era?

- Disse que era depois do Lago Isabela. O que está pensando, Dutch?

- Se esses marginais pretendiam roubar o trem, certamente eles tem dinamites. Como nós não temos dinamites, vamos fazer uma visitinha amigável aos nossos amigos O'Driscoll e pedir algumas dinamites.

- Tem certeza disso? - pergunta Arthur - A gente mal se recuperou.

- Confie em mim, Arthur.

RED DEAD REDEMPTIONOnde histórias criam vida. Descubra agora