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LILI REINHART POINT OF VIEW 》

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LILI REINHART POINT OF VIEW 》

Coloquei minhas mãos na cintura e revirei os olhos, vendo a Sra. McCall e o treinador Martín examinarem os equipamentos.
Eu só queria sair dali e ir para casa tomar um banho.
Mas ainda tinha o segundo tempo.
Ou seja, teria que assistir mais aulas.

ㅡ Bem, ela realmente limpou tudo -Sr. Martín falou. Ergui minhas sobrancelhas e dei um sorriso amarelo.
É claro que eu limpei tudo.

ㅡ Obrigada, treinador Martín. Agora vamos para a classe, Reinhart -A segui até a classe e me sentei em uma carteira da frente, bem longe do babaca pervertido.
Assisti mais uma hora de aula e assim que o sinal tocou, eu recolhi minhas coisas e praticamente saí correndo daquela sala.

Não vou me despedir das meninas, eu realmente preciso tomar banho.
Me joguei dentro do meu carro e dirigi pelas ruas de Nova Iorque.
Ao chegar em casa, vi minha mãe na sala.
Tentei passar direto, mas ela me viu.

ㅡ Lili -Chamou.

ㅡ Oi, mãe -A cumprimentei.

ㅡ O que aconteceu com você? Está acabada -Falou, fazendo careta.

ㅡ Ah... eu... aula de Educação Física! -Balbuciei, forçando o meu melhor sorriso.

ㅡ Ok. Não importa -Não importa? Que bicho mordeu ela?- Querida, eu... -Querida? Meu Deus- Preciso da sua ajuda -Claro. Lógico que ela não iria me tratar assim sem querer nada em troca.

ㅡ Tudo bem. Pode falar -Murmurei, respirando fundo e sentindo a tão frequente dor no peito.

ㅡ Tente... convencer o seu pai a tirar as paranóias de que eu estou o traindo da cabeça...

ㅡ O quê?! -Perguntei incrédula.

ㅡ É o que você escultou.

ㅡ Mas mãe... eu...

ㅡ Lili. Shhh... eu sei o que é melhor para você e para a nossa família. Você quer ver a mim e seu pai separados?

ㅡ Não -Sussurrei.

ㅡ Então dê o seu jeito e o convença -Assenti. Ela sorriu e me mandou para o quarto.
Joguei a mochila no chão e fui para o banheiro.
Podendo enfim, chorar.
Os meus soluços faziam meu corpo tremer.
Tudo só está piorando.
Ela só me trata com carinho, como uma verdadeira mãe, quando quer algo em troca.
Merda. Por que ela tem que ser tão superficial?
Por que ela não pode ser uma mãe normal? Como as outras.
Que brigam com você quando quebra algum vaso, ou que canta canções de ninar para você dormir?
Eu sou tão megera ao ponto de merecer isso?

Após um longo momento debaixo da água quente, eu saí do banheiro.
Vesti um pijama e penteei meu cabelo.
Quando deixei a escova na penteadeira, avistei o meu caderno de desenho.
Ele ainda estava aberto no desenho que fiz ontem.
Os olhos de oceano.
Me aproximei e peguei o caderno.
Como diabos, um pedaço de papel rabiscado pode fazer meu coração acelerar?
Ok, Lili você realmente tem que se tratar.
Sorri, olhando para o caderno.
Suspirei e balancei a cabeça em negação, deixando o mesmo onde estava e caminhando até o escritório do meu pai.

Bati na porta, com as mãos trêmulas. Por que estou tão nervosa?
Ele me deixou entrar e eu sentei na cadeira a sua frente.

ㅡ Filha -Falou sorrindo. E foi um sorriso verdadeiro. Ele é tão diferente da minha mãe.
Mesmo que sempre esteja ocupado com o trabalho, e não seja muito presente, ainda assim ele se preocupa comigo e me dá carinho quando pode.

ㅡ Oi, pai. Eu queria conversar com você -Murmurei.

ㅡ Pode falar. Aconteceu algo? -Perguntou preocupado, fechando o seu notebook e prestando cem por cento de atenção em mim.

ㅡ A mamãe me disse que você acha que ela está o traindo...

ㅡ Olha, Lil. Sua mãe não tem nada que te envolver nas nossas brigas -Eu sei disso. E talvez esse seja o motivo de eu estar tão nervosa.

ㅡ Isso... acaba me afetando também -Lembre-se, Lili, sua mãe sabe o que é melhor.

ㅡ Eu sei. E sinto muito por isso. Esse problema será resolvido mais rápido do que você imagina -Afirmou.

ㅡ Como assim, pai?

ㅡ Concentre-se na sua faculdade, nas coisas que um jovem normal faz, querida. Não se sobrecarregue com esses assuntos -Explicou, e isso fez meu coração esquentar. Eu realmente amo o meu pai.

ㅡ Certo, pai. Boa noite -Levantei e o abracei.

ㅡ Durma bem, minha bonequinha de porcelana -Sorri, diante do apelido que ele me dera quando eu era menor.
Ele beijou minha testa e eu vi seus olhos brilharem com a chegada das lágrimas.
Senti a umidade por baixo das minhas pálpebras também.

Saí do seu escritório, e voltei para o meu quarto.
Deitei na minha cama e me enrolei nos lençóis.
Chorando até pegar no sono.

COLE SPROUSE POINT OF VIEW 》

ㅡ Cole? -Meu pai me chamou, assim que eu saí da cozinha.

ㅡ Sim?

ㅡ Eu achei o seu curso. Ele dura um mês, e são duas aulas por semana -Instantaneamente, um sorriso cresceu em meus lábios. Animação preenchendo meu peito.

ㅡ Quando começo?

ㅡ Próxima semana. Você sai da faculdade ás 13:00, o curso inicia ás 15:00 e termina ás 19:00 -Avisou.

ㅡ Certo. E... valeu, de qualquer forma -Agradeci e subi para o meu quarto.
Me joguei na cama sorrindo de orelha a orelha.
Meu pai não faz a mínima idéia, mas eu já tatuei muita gente.
E é algo sensacional.
Terminar e ver como o seu trabalho realizou a vida de outra pessoa.

Suspirei e me aconcheguei melhor no colchão.
Fechei meus olhos e logo adormeci.

•••

ᴛʜᴇ ɢᴏᴏᴅ sɪᴅᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴄᴏɴᴛʀᴀᴅɪᴄᴛɪᴏɴ ➵ sᴘʀᴏᴜsᴇʜᴀʀᴛOnde histórias criam vida. Descubra agora