Homens do sul - Capítulo I

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Oh rica manhã do dia 1 de Março de 1899, estava eu no meu cavalo, de nome Tango, a caminho do banco de Palington.

O Tango é um Mustang robusto malhado branco e castanho, com umas coxas fortes mas bem tratadas e uns cascos novos especialmente preparados para esta longa viagem de mais de 20km e uma crina.. oh abençoada crina curta castanha escura.

O Tango não é o cavalo mais rápido que já estive nas mãos, mas é o cavalo que mais me ajuda neste céu aberto. 

Como eu adoro o meu cavalo albardado com a minha sela em lã, linho e cabedal.

Fui cavalgando lentamente, apreciando a paisagem que me rodeava enquanto ouvia o som do rio ao longe e o bater dos cascos do Tango na terra batida. Estava livre... Tal e qual como gosto de estar, acho que a vida no fundo deve ser vivida assim.

Mas quem sou eu? Ross 'Tracker' Berger, 1,81 cm de altura, 26 anos de idade, um pistoleiro solitário sem chapéu, de olhos castanhos, magro, de cara esguia, conhecido pelo meu cabelo curto castanho escuro e um sorriso cativante. Sou conhecido também como o verdadeiro fora-da-lei que existe para causar arruaça.

Relativamente ao que eu visto, sou o tipo de homem que usa uma camisa de linho curta branca, um colete castanho com os seus 3 botões em ouro para se abotoar, com 1 bolso de cada lado do peito, onde geralmente levo a minha faca e um aperitivo para as viagens grandes. No pulso direito ainda possuo uma pulseira feita com corda de marinheiro, algo resistente para se ir aguentando ao longo dos meus dias.

Uso a minha camisa dentro das calças de modo a facilitar-me a vida e quando for necessário correr não haja problemas com o peso da roupa a balançar de um lado para o outro.

As minhas calças são feitas num tecido jeans acinzentado, acompanhadas de um cinto com alguma munição, diferenciada consoante a arma que leve para a frente. Sem esquecer o coldre direito aonde transporto a pérola, um revolver Colt 45 PeaceMaker com o cabo em branco cor de cal e o resto com gravuras de heras negras.

As minhas botas são curtas e pretas como o carvão que é depositado dentro das locomotivas.

A cantarolar/assobiar fui fazendo o meu caminho até Palington, uma terriola a sul com uma estalagem, um mercado abastecedor, uma mercearia, um estábulo, uma armaria, um banco e uma agência dos correios.

Mas antes de se entrar pelo norte para cidade passa-se por uma trilha de comboio em aberto. 

O alerta foi dado na minha cidade mas rapidamente percebi que eu era preciso em outro estado. Sem plano e de revolver embainhado, fiz-me á cidade, sem recompensas, somente por ser um bom samaritano.

Finalmente cheguei lá e antes de sair do cavalo coloquei a minha bandana preta a cobrir-me o rosto, a cobrir-me a barba curta.

Saí do cavalo, agarrei na minha winchester com o cabo e a pega em madeira clara e tudo o resto em prata clara com entalhes relativos a um galgo acompanhado da sua vegetação.

Em seguida, abriguei-me atrás de uma carroça curta sem toldo, que transportava fruta, mas não estava sozinho, tinha mais 2 xerifes e 1 marechal na jornada.

Uma das pessoas que seria nossa aliada seria uma mulher hispânica, de olhos verdes, mas acima de tudo confiante quando empunhava a sua nitro express .700, eu só estive frente a frente com uma arma daquele calibre uma vez. Aquilo serve para abater seja quem for numa distancia de 250 metros. 

Relativamente á sua aparência, realçava-se os olhos verdes dela, um pouco escuros como a relva dos prados, os seus lábios vermelhos pintados de vermelho, as suas bochechas redondas rosadas e um nariz pequeno e achatado.

O lobo solitárioOnde histórias criam vida. Descubra agora