6 - I cheat on him

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Comentem amores...


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Acordei com beijos do meu noivo no meu rosto, e a luz do dia.

— Bom dia, querida. — Ele falou sorridente.

— Bom dia, Matias. — Dei um beijo nele.

— Você saiu no meio da noite? — Ele perguntou enquanto enrolada no dedo, uma mecha do meu cabelo.

— Estava com um pouco de insônia, e sai a procura de algo para comer, então fui a cozinha e peguei umas uvas. Nem me lembro ao certo que horas era, apenas me lembro que conversei com alguns cozinheiros e sai pelos corredores comendo uva.

— Ah, sim.

Não era mentira, eu realmente diz isso, apenas omiti a parte em que eu encontrava Billie e ela me chamava para seu quarto, e eu recusava. Mas que no final das contas, eu fui.

Ele se levantou da cama e foi até o banheiro da suíte. Olhei para o teto e soltei um suspiro pesado e longo, eu passei rapidamente a minha noite anterior com Billie, não foi uma boa ideia.

Senti meu corpo esquentar, e minha respiração ficou mais pesada, eu não tinha forças para me levantar. Como eu estava ainda deitada e coberta, deslizei minha mão para debaixo da camisola e me satisfiz.

Após relaxar, me levantei e andei até o closet e peguei um vestido branco de mangas bufantes, e saia rodada. prendi o cabelo em uma traça. Sai do quarto, acompanhada por Matias, que trajava um terno cinza e fui até a sala de jantar. Estavam todos lá, exceto por Billie.

Assim que sentamos, Catarina se pronunciou. Ela disse, que Billie não estava se sentindo disposta e iria faltar ao café da manhã. A garota soltou um sorriso, direcionado a mim, como se ela fosse culpada.

Começamos a tomar o café da manhã, eu tomava meu suco de morango, quando a porta foi aberta, mostrando Billie, ela usava uma roupa totalmente preta, com alguns detalhes em verde.

— Desculpa não vir mais cedo, esta com um pouco de dor.

— Claro minha filha, está melhor? — Maggie perguntou, enquanto Billie se sentava no seu lugar.

— O suficiente para sair do quarto.

Catarina sorrio para ela, e logo após pegou a mão de Billie que estava descansando na mesa, mas Billie esquivou a mão, e olhou brava para Cat.

— Ame, posso falar com você depois?

— Ametista, e não. — Falei seca.

Ela abaixou o olhar e voltou atenção ao prato de melão, que Catarina havia posto na frente da garota. Essa não era a Billie que eu conhecia, e todos na mesa, exceto por Cat, Matias e meus pais, perceberam.

Ok, eu posso ter sido um pouco grossa, mas eu estava um pouco envergonhada do que eu havia feito na noite anterior. Além do mais, para todos, eu ainda estou com raiva da Billie.

Matias pegou minha mão, que estava no meu colo, e juntou encima da mesa. Sim, ele estava com ciúmes, justo visto que não faz nem 12 horas que eu trai ele.

"Eu traí ele".

Puxei minha mão delicadamente e peguei o copo de suco. Ok, agora caiu a ficha, eu me sentia uma má pessoa, eu tinha feito algo, muito errado.

Após o termino do café da manhã, fui até o quarto e peguei um chapel, já que eu pretendia passar toda a manhã no jardim, longe de todos.

Sai usando o chapel, com um livro em mãos.

Quando vi Billie vindo com um olhar furioso, girei os calcanhares e andei rápido para o outro lado. Senti meu braço sendo puxado, e fui virada para ela.

— O que foi aquilo no café?

— Não foi nada.

— Não foi? Eu acho que todo mundo percebeu a sua patada.

— Vamos conversar lá fora, no jardim.

— Por que? Está com medo que descubram o que você fez?

— Billie, fica quieta. — Peguei o pulso dela e puxei até o jardim.

Não ficava muito longe o jardim, estava sol, mas não estava muito quente, estava agradável, nem quente, nem frio.

— Aquilo não pode mais acontecer. — Disse nervosa.

— Por que? Você pareceu gostar tanto... quando eu te toquei.

— Não vou mentir, mas é errado. Eu traí ele, eu amo ele.

— Ontem você me amava também. — Ela disse brava.

— Não menti, eu te amo Billie, mas eu estou noiva.

— E eu estou com a Catarina.

— Faça-me o favor. Ela é só a sua boneca de coqueluche, quando você pede, ela está lá, só pra você. — Encostei o meu indicador no seu peito.

— Acho que a sua coroa de princesa te mudou, você não era tão idiota e escrota a um ano atrás.

— Bom, olhe você, igual a mim então, porem a um ano atrás eu tinha que me conter para uma vadiazinha, não ficar pistola e me bater. Ou me estuprar. — Falei nervosa.

O seu olhar transmitia fúria, logo senti meu rosto esquentar e ser empurrado para o lado.

— Você me bateu? — Perguntei incrédula.

— Me chamar de idiota ou escrota, eu já estou até acostumada, mas "vadiazinha"? Isso eu não admito.

Ela virou e saiu nervosa.

Peguei o livro, que eu carregava e joguei o livro em direção da queda da colina e gritei furiosa. "Que ódio".

Andei até uma árvore, um ipê rosa. Eu me sentei no pé do ipê, e fiquei olhando a cidade que parecia pequena daqui de cima. Eu senti lagrimas descendo no meu rosto, uma mistura de raiva e tristeza.

Agora eu nem tinha mais meu livro, para me entreter.

Relaxei meu corpo, encostando ele na arvore, o cheiro das flores da arvore, era tão bom, é suave, delicado e doce.

Comecei a me sentir observada e logo ouvi uma voz delicada, fina e de criança.

— O que foi, Ametista? Foi a Billie? — A garota perguntou, como se soubesse o que eu pensava. — Por que está chorando?

— Oi Giulia, não foi nada. Quer sentar comigo? — Perguntei secando algumas lagrimas que insistiam em cair.

Ela balançou a cabeça rápido e se sentou no meu lado, e se deitou, com a cabeça no meu colo.

Dark life - 2 temporada de MY LUCIFER IS LONELYOnde histórias criam vida. Descubra agora