Ela suportou milênios de angústia devido à perda brutal de sua filha, mantendo seu sofrimento oculto e mantendo suas dores e tormentos nas sombras. Houve momentos em que ansiava pela morte, ciente de que nunca mais seguraria seu bebê nos braços, até...
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Rebekah olhou outra vez para a garota dormindo na cama, ela não precisa ser mais velha que ela, talvez uns vinte e um anos.
Longos cabelos loiros, magra a pele pálida, parecia que ela não via o sol a anos. O que poderia ser verdade ao observar a roupa velha que ela vestia.
Seu nome era Freya.
Olhou a adolescente ao lado da bruxa mais velha. Ainda estava confusa com tudo que tinha acontecido.
" Astrid... preciso chegar a Astrid…"
Aquela frase ainda martelava em sua cabeça com um tique irritante de um despertador. Aquele era o nome de batismo de sua filha.
A jovem Rebekah de dezesseis anos estava extasiada com a possibilidade dessa Astrid ser sua filha, já a Rebekah sensata de mil anos achava aquilo um tremendo absurdo, não haveria como uma humana viver por tanto tempo sem ser um humano. Ela conheceu durante sua eternidade bruxas poderosas que viveram no máximo quatrocentos anos. Um grande feito, mas não mais que isso.
Engoliu seco decidindo esquecer isso, essa Astrid não era a sua Astrid.
Não podia ser, jogaria aquela esperança no lixo. Sua filhinha morreu a séculos.
— Vai demorar quanto tempo para ela acordar? — Rebekah pergunta olhando Annya beber um copo de água e olhando para A mulher deitada na cama.
— Não tenho certeza, isso nunca aconteceu… — Annya engole seco. — Essa é a primeira vez que ela acorda com pessoas ao seu redor, deve estar em pânico…
— Quem é Astrid? — Rebekah pergunta.
— Bem, parece ser a filha dela ou sobrinha eu não sei direito… Senhorita Freya nunca deixou transparecer o que realmente era de Astrid. — Annya Fala dando os ombros deixando Rebekah ainda mais curiosa.
— Você a conheceu?
Pergunta.
Annya sorri negando.
— Não, sabe aquele caixão naquela quarto?
Rebekah confirma entendendo.
— Astrid está lá dentro, mas eu nunca a vi… — Murmura.
— É porque você não abre o caixão? Não seria mais fácil? — A original vira os olhos.
Annya a olha com semblante irritado.
— Claro, só se eu quiser ser torrada até a morte! — A garota diz irritada, Annya não abriria aquilo nem que a pagassem.
Rebekah confirma entendendo.
Magia negra, ela conhecia esse tipo de magia. Era a mesma que sua mãe havia usado ela para transformá-la em vampira, a fazendo perder sua magia.
Rebekah Mikaelson tinha sido uma péssima bruxa, mas após perder aquilo que a ligava a natureza ela se sentiu totalmente incompleta, era como se um parte dela que ela nunca conheceu se fosse. Por esse motivo sempre ajudou Klaus a quebrar sua maldição, ele tinha a chance de ser um lobo outra vez, ela nunca mais teria sua magia rebelde de volta.
