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Brunna

Alguns raios de sol invadiam o quarto, fazendo com que eu eu despertasse por completo. Demorei um pouco para compreender o que acontecia, mas me permiti relaxar quando olhei para baixo e vi minha mulher que agora começava um caminho de beijos, que veio desde os meus pés, por toda minha perna esquerda e logo a direita, até chegar na minha intimidade, que ela fez questão de lamber, me torturando pela rapidez com que passou por ali. Logo continuou subindo. Em meu abdômen, deixou alguns chupões.

Eu estava delirando de prazer. Puxava seu cabelo com toda força que meu corpo - em êxtase - permitia. Suas unhas arranhavam a lateral do meu corpo, enquanto ela não parava de subir. Quando chegou no Vale entre meus seios, deixou um beijo casto e se afastou um pouco, para ter uma visão melhor, acredito eu. Abri os olhos, encarando-a...

Ludmilla: Sabia que eu amo seus peitos, Bu?

Brunna: Idiota!

Começamos a rir e ela voltou a se aproximar. Sentir o peso de seu corpo sobre o meu, sempre vai ser uma das minhas coisas favoritas no mundo. Com uma de suas mãos, ela começou a massagear meu peito. Eu desci lentamente minhas mãos, deixando alguns arranhões por toda a extensão de suas costas, até chegar na sua bunda, onde deixei um tapa e logo apertei, na finalidade de unir ainda mais os nossos corpos. A essa altura do campeonato, eu me segurava para não gozar só com os seus estímulos e a fricção dos nossos corpos.

Depois de alguns minutos, meus mamilos rígidos e extremamente sensíveis ao seu toque, imploravam por sua boca. Então, sem cerimônia segurei em sua nuca, fazendo pressão para que ela entendesse o que eu queria. Minha mulher sorria safada. Como se realmente estivesse afim de me torturar, ela passou lentamente a ponta da língua pelo meu mamilo direito. Arqueei minhas costas quando senti tudo que aquele gesto seu provocava em mim. Enquanto se dedicava aos meus seios, senti que seus dedos subiam e desciam deixando leves carícias por minha pele desnuda.

Lud tocou minha parte mais sensível, com movimentos circulares. Eu sedenta por mais, fiz com que minha mulher ficasse na altura do meu rosto e a beijei. O beijo era descontrolado e demonstrava toda minha necessidade de mais. Senti que seus dedos se aproximaram de minha entrada e foi questão de segundo para ela começar movimenta-los. Sempre que ela estava dentro de mim, eu tinha a sensação de que o mundo poderia parar. Mordi o seu lábio na intenção de demonstra-la o quando a desejava.

Ela finalizou o beijo e eu reclamei, pela distância. Em momento algum seus dedos pararam. Eu comecei a movimentar o meu quadril indo, vez ou outra, de encontro a ela...

O toque do meu despertador me fez acordar. Merda, o que foi tudo isso?! Ainda com a respiração descompassada, levantei e fui em direção ao chuveiro, vergonhosamente molhada por sonhar, uma vez mais, com a Ludmilla. Que ódio. Hoje o dia vai ser longo, não posso me dar o luxo de ficar aqui deitada, ainda que eu quisesse aproveitar a sensação.

Ludmilla

A semana já estava chegando ao fim e Brunna logo voltaria para casa. Passar esses dias com meus filhos fez com que eu valorizasse ainda mais minha mulher. Sim, podem estranhar o "minha mulher" mas ela sempre vai ser minha. Nossa casa tem sua cara, e eu estou morrendo de saudades dela. Acompanho seu dia no Instagram e me sinto como uma fã, morrendo por um story para vê-la. Todos os dias ela liga e enche nossos filhos de perguntas. Ela realmente é superprotetora.

Estou esperando minha filha em nosso estúdio, já que decidimos dar andamento na música que fiz para a Brunna. A ideia era dar a ela como um presente em nosso aniversário, como não estamos juntas, por enquanto, ela vai compor meu show de despedida. Falando nisso, ainda não falei com a Brunna sobre. Quero comunica-lá e fazer o convite pessoalmente! Olhei o horário, impaciente. Jas é terrivelmente parecida comigo e está sempre atrasada. Pedro decidiu "invadir" o cômodo de nossa casa hoje pois afirmou estar curioso!

Pedro: o que vocês tanto fazem juntas aqui, em mãe?
Lud: é uma surpresa pra sua mãe...
Pedro: e Porq não estou participando?
Lud: filho, você é péssimo em guardar surpresas! -começamos a rir e a minha filha entrou no estúdio-
Jas: nisso eu tenho que concordar, irmãozinho!
Lud: já não era hora, em? -disse fingindo estar brava -
Jas: provando do próprio veneno, dona Ludmilla? -sorrimos novamente.
Pedro: Bom, já que não sei guardar surpresas, vou deixar vocês aí..
Jas e Lud: Fica!

Meu filho sorriu e voltou a sentar. Comecei a cantar e Jasmine mexia em tudo, com se já fosse uma profissional. Eu morria de orgulho. Aquilo estava ficando lindo e eu tinha certeza que era por ter ela comigo. Pedro estava com cara de que estava ficando bom. Vi quando ele pegou seu celular e gravou algo. Finalizamos a música e ouvimos os três, o resultado. Havia ficado incrível!

Brunna

Estou morrendo de saudades de casa. E principalmente dos meninos. E.... Dela! Como eu sinto saudades dela! Parece que eu estou fora há séculos. Estou finalizando as gravações e foi uma experiência incrível. O programa tem tudo a ver comigo, estou por estar aqui vivendo tudo isso. Amanhã é o último dia de gravação e a grande final. Estou ansiosa e doida para voltar e ver os meus amores.

Entrei no Instagram e vi que havia um story do meu filho, abri rapidamente, curiosa. Meu coração quase erra as batidas ao ver Ludmilla e nossa filha no vídeo... a primeira cantava e Jas estava na mesa, produzindo. Pê virou a câmera e fez cara de quem está aprontando. Vi o vídeo umas 50 vezes!!! Ele estava sem áudio, acredito que pelo fato de estarem produzindo algo novo. Como eu queria estar com eles agora. Estar com nossa família! O toque no meu celular me fez "despertar". Era ela!!!!! Não havíamos nos falado desde a mensagem me desejando boa sorte. Atendi, rapidamente.

Lud 📱: Oi, Bru! Desculpa te ligar assim, essa hora. Eu segurei o máximo que pude...
Bru 📱: Tudo bem, Lud! Aconteceu alguma coisa? Tá tudo bem? E segurou o que?
Lud 📱: A saudade de você - sorri- para de rir! É sério!
Bru📱: Eu achei que tivesse acontecido algo sério, idiota! Você pode me ligar quando quiser! Como estão os meninos? E você?

Conversamos por horas, foi bom falar com ela. Ouvi ela contando sobre tudo que os meninos aprontaram e como ela estava fazendo para dar um jeito em tudo. Eu ainda a amo muito. Em momentos como esse, vejo como nossa cumplicidade e companheirismo se mantiveram intactas mesmo após tantos anos. Assim que desliguei, me preparei para dormir, tranquila e em paz. Tudo aconteceria da forma que tivesse que acontecer.

Ludmilla
Não aguentei e liguei pra ela. Eu precisava ouvir sua voz. Sua risada, tudo! A equipe do programa planejou uma supresa para ela e eu precisava saber como estávamos. Não poderia simplesmente chegar lá com nossos filhos e ela não querer me ver nem pintada de ouro. Após desligar, pedi que Marcos organizasse tudo para nossa ida até São Paulo.

Na manhã seguinte, passei nos quartos dos meninos, acordando-os. Jas, como sempre resmungou:

Jas: não seja chata, mamãe! Olha a hora e hoje é sábado!!!!!!
Lud: Fica aí dormindo então, bonitona! Eu tô indo pra SP, beijinhos.

Minha filha levantou num pulo só e parou na porta do quarto dizendo:

Jas: São Paulo, mãe? São Paulo? Eu tô ridícula, olha meu cabelo! Me recuso a sair assim.
Pedro: realmente, mãe! Ela tá horrível -disse sorrindo- eu, como filho mais bonito, estou prontíssimo! Aliás, preciso de 10 minutos! - disse provocando a irmã.
Lud: para de implicar com ela, filho! Você está linda, amor. - disse olhando pra Jasmine. - se você quiser, a gente arruma alguém para arrumar o seu cabelo lá, ok?

Ela simplesmente revirou os olhos e entrou no quarto. O mau humor matinal da gata! Ela
consegue ser extremamente irritante quando quer. Pedro realmente se arrumou bem rápido e já estava na mesa, tomando seu café da manhã ao meu lado. Jasmine entrou no recinto e confirmou que apenas precisava de seu tempo para acordar, de fato. Contei para os meninos o que iríamos fazer e eles estavam extremamente empolgados com a ideia de surpreender a mãe.

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