Saudade

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- Autor(a) Desconhecido(a)


Meu amigo de infância 

Vejo ainda seu rosto de criança 

Sempre pronto a brincar

Vejo seu sorriso alegre,

Escuto seu canto leve,

Como se escuta as ondas do luar


Em uma madrugada vazia,

Para o trabalho partia,

Tinha muito a elaborar 

Quando um ônibus desgovernado, 

Por um louco acelerado Veio sua vida a atropelar


Sequer parou para ajudar,

Morreu no meio de seu caminho,

Onde estava a construir um ninho

Que mais belos frutos

Pretendia dar


Ele agora está 

Mais vivo do que nunca 

Embora seu corpo tenha sido

Num cemitério, obrigado a sepultar

E sua doce alma


O céu há sempre de guardar,

Já que em toda a sua vida

Muito ensinou como amar

A Arte De Espalhar ArteOnde histórias criam vida. Descubra agora