Capítulo 3

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— Vamos crianças! Sem enrolação! — Samanta gritava as crianças de dentro do carro, eles estavam muito atrasados para o almoço na casa da dona Fátima e se dependesse das crianças eles só chegariam no jantar, de natal.

Sam ajuda as crianças a entrarem no carro e dirije até a outra parte da cidade. Com o trânsito que já é de praxe no Rio, ela chega na casa da mãe perto do meio dia.  Mesmo Samanta sabendo que nesse horário Fátima estaria pensando em começar a fazer o almoço, ela gostava de chegar cedo para ajudar, se não dona Fátima ficava reclamando, coisa de mãe.

— Cheguei! — Grita Sam entrando no quintal da sua antiga casa.

— Estamos aqui dentro! — Dona Fátima grita se volta e Sam entra dentro da casa a procura da mãe acompanhada dos filhos. — Meu netinhos lindos, da vovó! — Aperta as crianças fortemente em um longo abraço. — Estão tão grandes mas magros. Não tá dando comida pra essas crianças Antônia?! Vovó vai arrumar um pão com manteiga e Nescau pra vocês! — A avó prepara o lanche pra crianças rapidamente, que saem felizes comendo os pães.

— Mãe! Tá quase na hora do almoço! — Ralha Sam.

— A culpa não é minha se você não dá comida a eles. Agora me ajida aqui que a imprestável da namorada do seu irmão me deixou sozinha fazendo as coisas. — A mãe entrega uma bacia com batata e cenoura para a filha descascar não dando a chance dela retrucar sobre as crianças. — Acredita que todos do time vão almoçar aqui?! E aquela descarada ainda ms diz que fez as unhas e não pode ajudar. Posso com isso ?! — Dona Fátima continua reclamando da nora, Jéssica, que não gosta de fazer nada.

— Deixa ela, não vai aguentar muito tempo com o Cleitosvaldo. — Sam dá se ombros enquanto corta os legumes em cubinhos que irão se transformar em maionese.

— Falando eu não aguentar, cadê seu marido?! — A mais velha encara a mais nova com cara de desgosto.

— Sabe que ele nunca vem, não sei por que pergunta. — Sam fica chateada com a pergunta da mãe.

— Ihh, conta logo, de uma vez pra eu não passe mal. — Fátima a encara receosa.

— Tô pensando em me separar. Não aguento mais. — Conta Sam com voz baixa para só a mãe escutar.

— Eu sabia! Sabia que você não ia aguentar! — Branda a mãe de maneira espalhafatosa.

— shiu! É segredo por enquanto! Os vizinhos não precisam saber disso, mãe. — A mais nova olha para a porta da cozinha para ver ver se tinha alguém por perto.

Traições e Vingança  (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora