Verde preenchia toda a extensão das montanhas. O barulho de árvores é galhos chegavam aos seus tímpanos, o ar puro que passavam por entre as árvores, chegavam em suas narinas, fazendo com que ele preencha todo seu pulmão com tal. Jimin se encontrava deitado no campo, em meio às flores e gramas altas, que faziam seu corpo sumir em meio aquele monte de verde. Por mais que o cheiro da grama verdinha que cresciam novas depois de longas semanas chuvosas, lhe embrulha-se o estômago. Era um cheiro deveras forte. Mesmo assim jimin não perdia a oportunidade de corre para o capo e mergulhar nas gramas. Era um garoto de alma livre, gostava de correr pela floresta que ficava a oeste da vila, gostava de subir em árvores para pegar seu próprio fruto, por mais que tivesse dinheiro para comprar a banca de frutas inteira da feira, gostava de sentir o vento de encontro aos seus cabelos e rosto. Essa era a parte boa. Pois por outro lado jimin era conhecido como o filho baderneiro do Marques.
Jimin tratou de se levantar e respirar fundo estufando o peito, como alguem que não teme nada nem ninguém, mais jimin tinha em mente que quem o visse agora ririam em sua face. Jimin não tinha o porte de alguém corajoso, tinha a estatura mediana, enquanto todos os outros garotos de sua idade ou homens mais velhos eram bem altos e com um porte másculo, viril. Jimin apenas era normal ao seu ver, digno a bochechas coradas e lábios da mesma cor que rosas irlandesas, sua pele era clara e lisinha. Tanto que jimin chegava a comemorar por nascer uma espinha, sua ama-seca, já chegou a caçoar de si por dar gritos e pulos de felicidade por ter nascido uma "imperfeiçao" aos olhos da empregada, em sua face. Jimin podia ser confundindo facilmente com um orne. delicado e doce como um.
Jimin deu mais uma olhada nas montanhas antes de bater suas vertes e caminhar rumo ao lado que se encontrava a vila. Jimin seguia caminho alegre e agitado como de fato era. Parava para conversar até com as próprias pedras, ato esse que levavam muitos a chamá-lo de louco, agora os poucos achavam engraçado ou até fofo. Por sua vez jimin não ligava para ambas as partes. Park jimin o filho do Marques de montherwell era um belo de um garoto travesso. Ato que deixa isso claro e fato, de nesse exato momento ter pegado uma maçã da banca de um mercador.
- park de montherwell, que diabos, não tem um único dia que você não passe e leve uma de minhas maçãs. - o senhor de cabelos ruivos em um tom tão claro que quase chegava ao branco pronunciou-se aos berros para que todos prestassem atenção.
- senhor Aballach, já lhe disse para cobrar de meu pai, nunca deixei de lhe pagar, o senhor que nunca vai buscar o dinheiro. - jimin disse de costas e de boca cheia, ato que se seu pai visse, falaria aos montes. Jimin tinha plena noção de que o senhor Aballach, não cobraria ao seu pai, motivo esse desconhecido por park mais jimin não ia perder a oportunidade de tirar proveito de tal coisa. Normalmente seu pai não lhe deixava comer as frutas que vinhas da feira da vila. O Marques de montherwell gostava do melhor então esperava a embarcação de navios que traziam frutos e frutas de fora para o porto. Mais lógico que jimin não iria esperar, além de gostar de contrariar ao pai. Park jimin de montherwell era park jimin de montherwell.
Saboreando a fruta que tanto gostava, a qual ditava como sua preferida. Passou pela ponte de pedra da cidade, essa a qual o levaria rumo à sua casa, mais lógico que jimin teria que fazer algo diferente de todos no local. Colocou a maçã na boca e a segurou com os dentes, ergueu os braços e subiu na lateral da porte, onde passou pé na frente de pé até chegar ao final onde deu um pulo e parou ao chão. Pessoas paravam para lhe repreender, já muitos dos homens lhe cortejava ou até belas mulheres lhe olhavam querendo algum romance fora do casamento com um garoto jovem e rebelde.
Ao voltar ter a fruta vermelhinha na mão outra vez, park deu uma grande mordia antes de segui rumo a grande casa do lado leste da cidade, era uma grande construção com várias janelas e portas, vários criados e um grande jardim. Assim que jimin passou pelo pequeno portão de grades, avistou sua ama segurando a barra do vestido longo enquanto corria ao seu encontro. violet era uma mulher bela mesmo que tenha seus trinta e cinco anos, idade essa que as mulheres daquela cidade faziam de tudo para parecer mais jovens e belas, criaram até um procedimento onde levam verroadas de abelhas para parecer com os lábios mais joviais e cheios. Jimin achava tudo aquilo uma grande besteira e violet não poderia discordar.
- jimin, onde foi, garoto, seu pai estava a sua procura, enrrolei ele o máximo que pude mais.... - antes que violet pudesse ao menos pensar em terminar sua frase, Archie Motherwell apareceu na soleira da porta. Com uma de suas elegantes bengalas e chapel, a interrompendo. Archie, pai de park jimin. Um homem cujo tinha a linhagem e o sangue completamente escocês, ao contrário do filho.
- seu garoto baderneiro “For goodness sake" onde diabos se meteu dessa vez.? - perguntou ao filho em um tom já alterado como sempre. Já jimin apenas se concentrou em comer sua fruta enquanto olhava para o pai que não parava de resmungar um minuto sequer. Então se aproximou e abraçou ao pai. Como previsto archie retribuiu o afeto, porém foi por muito pouco tempo, até ter noção outra vez do estado do filho. PARK JIMINNNNN. - esbravejou enquanto Park passou a da gargalhadas, tombando seu corpo para trás. Sua ama assistia tudo segurando a risada, mesmo sabendo que os atos do park mais jovem eram errados.
- papai você tem milhares dessa mesma calça, não vai fazer falta, alem do mais, apenas a lave, é só lama papai. Não o fim de sua vida. Eu estava no campo, o senhor sabe que sempre que posso vou para lá. - jimin disse se afastando de seu pai, enquanto caminhava para a parte de trás da casa, tinha consciência de que seu pai não gostava que entrasse pela frente sujo do jeito que estava. Motherwell por sua vez tratou de seguir ao filho.
- soube que tratou mal o pretendente de Albadia hoje, jimin meu filho. Até quando pretende afastar todos os pretendentes? Já afastou todas as belas jovens, agora quer afastar os cavaleiros que veem te corteja. Já passou dos limites.
- irei continuar até o senhor entender que eu não nasci para casar com ninguém, meu espírito é livre papai, não nasci para ficar preso a alguém para o resto da minha vida. Ontem o senhor me perguntou porque eu vivo fugindo para o campo, pois eu lhe respondo, para sentir como é ter liberdade. Eu vivo preso.
- preso ? Você quer mais liberdade do que a que eu te dou, do que a que eu te dou contra gosto? Você mesmo se dá no direito de decretar sua liberdade para fora dos muros dessa casa. Mais escute bem park jimin, hoje o duque de montreon irá lhe corteja, e se vier com mais umas de suas malcriações não me dará outra escolha a não ser lhe mandar para a América do Norte, ode aprenderá ter bons modos
- não irei. - jimin reclamou e impôs de prontidão, com seus olhos azuis extremamente arregalandos, com o susto que teve acabou por deixar até sua fruta rola pelo chão.
- então faça oque eu mando mocinho.
°°°
Orne = um homem que engravida. Não é necessariamente um lobo, não entra no mundo abo (Alfa beta e ômega) ele é só um homem normal, tirando o fato de engravidar.
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O filho do Marques [hiatus]
FanfictionNascido e crescido na Escócia, obrigado a sair de seu país, sendo obrigado a se casar com apenas dezoito anos de vida, Park Jimin de Motherwell, se encontra agora em um país completamente desconhecido e prestes a se casar com o capitão. "muitos têm...