Frango à banho-maria

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Okay. Eu sou uma ótima pessoa shshsh. Sei que era para postar somente na próxima semana, porém a Maria ficou me incomodando :)

Musiquinha do capítulo:

Essa mina é sem vergonha, gosta de tocar o terror

Já me deu até insônia, meu sossego acabou

Pesadelo da invejosa, sonho de quem não provou

Atrevida, poderosa, gosto de tocar o terror

Pra te ver perdendo a linha, teu sossego acabou

- Terremoto, Anitta e Kevinho.

– Não me diga que você jogou o computador pela janela, Maria – Vanessa entrou no meu loft como um furacão, trazendo a bolsa e com a cópia da chave do meu apartamento em mãos

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– Não me diga que você jogou o computador pela janela, Maria – Vanessa entrou no meu loft como um furacão, trazendo a bolsa e com a cópia da chave do meu apartamento em mãos. O cheirinho de fumaça, fez ela franzir o cenho e logo seus olhos se arregalam. – Você tentou cozinhar?

– Não, mas planejo fazer banho-maria em um frango – Me levanto com uma taça de vinho em mãos e me encaminho em direção a ela pegando a bolsa que contém o seu notebook. O sorriso desenhando em meus lábios, faz ela arquear a sobrancelha e logo Vanessa está balançando a cabeça negativamente.

– Não. Não. Não. Você está planejando alguma coisa horrível, Maria, e eu estou fora. Não me conte, longe de mim ser a sua cúmplice.

Segundo Vanessa, eu sou o mau agouro em pessoa. Talvez, durante a vida, eu tive algumas ideias ruins que nos colocaram em apuros, mas nada que não fosse resolvido depois.

– Para de ser rancorosa, eu já disse que aquilo foi um acidente. Não pode me culpar a vida inteira por um erro – Apelo praticamente espremendo os olhos. Vanessa tem um coraçãozinho que não resiste a mim.

– Você mostrou os peitos para um policial!

Em minha defesa, eu estava um pouco bêbada. Era uma linda noite, e estávamos comemorando a minha formatura na Itália, especificamente em Veneza. Acontece que eu não sabia de uma importante legislação que funcionava na cidade. Estava quente, à noite, e então eu tirei a camiseta, ficando com um tope de renda por baixo, que modéstia a parte, era extremamente lindo. Infelizmente, as autoridades não consideraram o meu ótimo gosto para moda, quando me abordaram. O policial, que parecia bem gatinho naquele momento, falou algumas palavras que baseado no meu italiano do Duolingo, tetti, queria dizer tetas... Meu alto nível de álcool, simplesmente fez com que eu levantasse o tope, pagando peitinho. Infelizmente, o policial não queria ver meus peitos, – eu juro que estava rolando um clima entre nós – e sim dizer que as pessoas que estavam no telhado, consideravam uma falta de pudor andar sem camiseta. Os venezianos desgraçados chamaram a polícia por eu estar andando sem camiseta.

– Como você é pessimista, Vanessa. Se àquele dia não tivesse acontecido, você não saberia que em italiano tetti é telhado, e tette é tetas. Você não é super defensora dos pequenos aprendizados da vida?

– Super! Até porque ter no meu currículo detenção na Itália é incrível para a minha vida profissional – Okay. Ficar em um ambiente sujinho daquele foi péssimo, mas foram somente dois dias. Vanessa não demora mais de um minuto e já tenta fugir, correndo de mim com mesmo medo que o diabo tem da cruz, porém, antes que ela possa cruzar a porta, solto:

– Daniel vai se casar.

Minha amiga paralisa no mesmo momento, me encara com os olhos cobertos de compaixão e logo a distância entre à porta do loft e o meu sofá são vencidas. Seus braços me envolvem carinhosamente.

– Oh meu Deus. Por que não me contou assim que eu entrei? Como você se sente com isso? – Suas perguntas são tão velozes quanto os carros que ela projeta. Os olhos escuros de Vanessa procuram em mim alguma coisa que eu realmente não consigo identificar.

– Eu estou ótima – Sorrio enquanto jogo meus cabelos para trás, expondo o brilho da minha pele.

– Amiga... – Vanessa arruma meus cabelos que são um pouco rebeldes, colocando os fios para trás da orelha, como se olhar para a minha cara finalmente fizesse algum resquício de dor surgisse ali – Você por acaso bebeu?

– Eu acabei de acordar.

Todo mundo tem os seus limites, pelo amor de Deus. Me levanto e me encaminho até um aparador que tem no loft pegando a minha carteira de cigarro e o isqueiro vermelho. Sento-me na sacada parisiense que tem uma vista incrível de Paris, acendo o meu cigarro, e com a alegria percorrendo o meu corpo e a nicotina atingindo meus pulmões, ouço a pergunta de Vanessa:

– Então por que diabos você está feliz com o fato de que o único cara que você amou na sua vida vai casar?

Minha boca se abre suavemente, e faço questão de soprar a fumaça quentinha. Meu Deus, como eu fui sensual agora. Bato a ponta do cigarro no cinzeiro, e então, O sorriso, se resplandece com a mesma força do sol que cobre Paris, nesse momento.

– Porque meu ex não vai casar, Vanessa.

Gente, o livro está (até esse momento) com 34 visualizações

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Gente, o livro está (até esse momento) com 34 visualizações. Acredito que conseguimos chegar no mínimo a 60 visualizações e no mínimo 20 estrelinhas, se chegarmos a isso posto o próximo capítulo :)

Quem ai está com expectativas dela chegar no Rio?

Eu estou querendo muitoooo esse reencontro.

Meu Ex Não Vai CasarOnde histórias criam vida. Descubra agora