Maria Coelho volta ao lar - Por Daniel Falcão e Maria Coelho - Parte 2

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Daniel Falcão, Rio de Janeiro

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Daniel Falcão, Rio de Janeiro.

- E você não acha nem um pouco estranho que Maria tenha decido voltar logo agora que você pediu Estella em noivado? - Fernando, cruza as pernas enquanto beberica o seu copo de whisky.

Fernando é o meu primo por parte materna, devido a convivência das nossas famílias, ele conhece toda a história. Conviveu constantemente com Maria e agora, era o patrão de Magnólia. Empurro a cadeira que estou sentado com os pés, e pego um dos contratos que estava na estante, falta poucas horas para ir embora, e não quero ter que ficar enrolando aqui.

- Não acho. Ela concluiu a faculdade e o mestrado dela, talvez queira passar um tempo com os pais e com a irmã - Não tenho por que me estressar com isso, somos adultos e vamos nos comportar com profissionalismo. Continuo a ler os documentos a minha frente sem dar tanta importância.

- Você é inocente ou somente burro mesmo? - A pergunta de Fernando faz com que eu leve meus olhos até ele, solto a respiração e deixo a caneta em cima da mesa, largo o contrato e cruzo os braços, dando a ele liberdade para que prossiga.

- Você a traiu, Daniel. A minha experiência com mulheres, me diz que nenhuma delas costuma sair silenciosamente como Maria fez.

Se eu pudesse, eu passaria uma borracha no passado, mas infelizmente não consigo. Eu era jovem, idiota e inconsequente. E com toda certeza, é algo de que eu vou me arrepender pelo resto da vida, mas algumas coisas simplesmente não podem ser mudadas. Balanço a cabeça negativamente, é óbvio que eu não concordo com o que Fernando fala, é inadmissível.

- Você a conheceu, Fernando. Maria é impossível de sequer pensar em machucar alguém, além de que fazem sete anos, ela com toda certeza deve ter superado.

- Se você diz... - O olhar de Fernando simplesmente é contraditório ao que ele fala. É nítido que ele não acredita na benevolência de Maria, mas eu a conheço, ela cresceu ao meu lado, e a verdade é que não existe ninguém mais altruísta que ela.

- Eu tenho certeza. E eu não tenho por que me preocupar, nossos assuntos vão ser estritamente profissionais, afinal ela é filha dos sócios e em algum momento vai ser herdeira, em algum momento ela teria que voltar.

- João já disse quando ela vem?

- Vai começar na sexta.

- Já contou para Estela?

Respiro fundo e esfrego a mão nos meus olhos limpando a minha visão. Talvez não tenha sido uma boa ideia ter contado para o meu primo. Será que todo advogado e chato e questionador assim? E não, eu não contei, porém para planejo contar essa noite, assim que eu terminar esse trabalho e conseguir finalmente ir para casa, e eu estaria bem melhor se Fernando não estivesse me importunando. O silêncio é suficiente para que ele entenda.

Fernando faz questão de sorrir como se esfregasse na minha cara que está certo, e então manda o último gole de whisky para dentro e fala as últimas palavras antes de sair do meu escritório, palavras essas que escondem um grande "eu avisei".

- Bom, talvez os "assuntos não sejam estritamente profissionais" da forma que você pensou.

Maria Coelho, Paris

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Maria Coelho, Paris.

- Ele vai se arrepender de ter vindo ao mundo, Vanessa. Eu vou fazê-lo preferir estar no inferno do que trabalhando comigo - O barulho alto da música faz com que eu tenha que berrar no ouvido de Vanessa.

- Amiga... - Vanessa puxa a taça de gin da minha mão. - Acho que já deu, amanhã você tem que pegar um voo e você está literalmente um caco.

- Não! - Digo o mais firme que consigo enquanto olho abobalhada para Vanessa, meus olhos simplesmente brilham de pensar o quanto vou me divertir com Daniel. Me sustento, me segurando no ombro de Vanessa. - Você disse que não iria me controlar na nossa despedida, e nós sequer demos em cima dos gogoboys, então não me venha com essa de querer ir embora, okay?

Depois que eu contei a Vanessa que Daniel estava noivo, ela tentou me consolar, disse até mesmo que pensou que eu fosse chorar, porém eu não chorei. Isso não aconteceu nem no dia que eu descobri a traição, não era agora que iria acontecer. Eu estou plena. Eu esperei por anos, esse era o momento de Daniel pagar por tudo que fez. Vanessa acredita que isso é prejudicial, que eu deveria deixar "a vida cobrar" dele, seguir a minha vida, o problema é que eu não acredito na imprevisibilidade do destino, portanto, é eu, fazendo justiça por mim.

 Vanessa acredita que isso é prejudicial, que eu deveria deixar "a vida cobrar" dele, seguir a minha vida, o problema é que eu não acredito na imprevisibilidade do destino, portanto, é eu, fazendo justiça por mim

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Hellou gente, como vocês estão? 

Juro que eu sinto muita falta da interação, de pessoas comentando. Seria esse meu maior sonho?

No próximo capítulo teremos Maria chegando no Rio de Janeiro, então vamos espalhando para os amigos, curtindo e comentando, assim vocês motivam essa escritora aqui <3

Meu Ex Não Vai CasarOnde histórias criam vida. Descubra agora