Continuação...
Devo estar a sonhar. Christopher e o meu pai na minha frente com os seus semblantes radiando contentamento por reverem-me.
Quebrei a distância e num gesto lancei-me aos braços do homem da minha vida. Christopher, mantenha-me fortemente grudada no seu corpo.
Gradualmente fui afastando para repeti o ato com o meu pai. Abraça-lo proporcionou a doce lembrança de quando tinha medo e abraçava-me, acalmando-me.
— Sentir tantas saudades de vocês. Espero não ser um mero sonho.
Christopher: Não é sonho, querida.
Como sentir falta desta voz, ouvi-la por poucos meses, mas já havia se tornado a melodia para os meus ouvidos, como um sopra da brisa num campo coberto por flores, trazendo a suas narinas o inebriante aroma.
Christopher: Vocês, voltaram com o senhor Fernando e Alfonso agora mesmo. Precisamos tira-los deste país o quanto antes.
— Você não retomará conosco?
Christopher: Não, o meu amor. Logo estarei com você, tenho algo para terminar aqui.
Despedem-me mesmo por um curto tempo. Foi algo difícil.
A mesma atendente nos acompanhou até uma saída pelo fundo da loja. Lá estavam Christian e Alfonso. Os abracei na mesma intensidade que os outros. Mantive-me tranquila por sabe que o meu melhor amigo, estaria ao lado de Christopher.
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Por Christopher
As duas horas que elas teriam encerraram. Natalia voltará com Mateus, que esta ao nosso lado agora. Pablo, confia a sua vida a ele e como um tolo foi enganado.
Segui-los e poucos metros de umas das entradas parei. Terei que espera pelo aviso.
Exatos quarenta e cinco minutos, os tiros começaram é a hora. Sair do veículo com Christian, armados e preparados.Avistei Natalia. Caminhamos até ela, mortos e feridos pelo trajeto, parece a cena de um campo de guerra e é só o começo.
Quase chegando perto, um tiro atingiu o ombro de Chris, os meus olhos disparam para o meu amigo e em seguida a procura de onde foi o disparo. O tiro veio de trás de Natalia e a imagem do infeliz que fez isto alcançou os meus olhos. Pablo sorrindo do seu feito, agarrou Natalia pelo pescoço a usando como escudo.
Pablo: Não vale nada. Fez-me acreditar estar ao meu lado, sendo que se uniu a estes vermes.
Os seus olhos queimavam a cada palavra proferida, os seus dedos apertavam mais o local a deixando cada vez mais vermelha.
— Solte-na.
Pablo: Aqui não exige nada. Quer leva um tiro como o seu amigo?
Ignorando retornei a exigir que a solte e como resposta recebi deu desdém.
Pablo: Patético. O homem que a anos foi o príncipe de várias garotas, se acha no direito de tentar dizer o que fazer com a minha esposa. Você é imbecil, não passa de um rosto bonito e gentileza, mas, no fundo, sabemos que não passa disto. Algo me diga onde está Dulce?
— Esta voltando para onde nunca deveria ter saído.
O seu sorriso alargou e puxando Natalia consigo adentrou a casa.
A sua voz chamava-me, entrei e Christian foi comigo. Paramos numa sala com pequenas poltronas, Pablo a jogou numa delas e apontou uma arma na sua direção.
Pablo: Se tentarem agir como heróis ela morre.
— Você seria capaz em tira a vida de quem diz amar?
Pablo: Responda-me, você.
— Enganei-me em falar de sentimento, pois você nem sabe o que é isso. Sejamos sinceros à palavra tem o significado mudado por ti. Deixá-la ir, o que tem para tratar é comigo.
Pablo: Ninguém sairá daqui, entendeu?
— Pare de agir deste modo, colocando em perigo a vida da sua própria esposa. Somos adultos e podemos resolver isso de outro modo.
Pablo: Entregue-me pare que isso acabe não, é algo imposto.
Os seus olhos pousaram em Natalia e ficaram por longos minutos fixos nelas.
Natalia: Escute-me. Faça o que é certo não por você, mas por mim e Sebastian. Ele precisa do pai e eu preciso do homem que um dia me amou e jurou está comigo para sempre.
Ela levantou-se e tentou troca-lo no seu rosto.
Pablo: Não se aproxime. Não quero machuca-la.
Natalia: Não irá fazer isso.
No exato momento que tentou novamente se aproximar, ouvíamos policiais adentrando a casa, trocas de tiros novamente.
Mais um tiro foi ouvido e desta vez veio da arma de Pablo atingindo Natalia no abdómen. Ele largou a arma.
Pablo: Amor, desculpe-me. O que eu fiz?
Só se ouvia o choro dele. Ele apertava-a nos seus braços, implorando por perdão.
Natalia: Faça o que é certo. Lembre-se amo você para sempre, como prometi embaixo daquela árvore no parque. Foi e é minha promessa.
A sua voz é baixa e sussurrante. Gradualmente os seus olhos fecharam. O som de choro aumentou, policiais entraram e o tiraram a força do corpo. Paramédicos levaram Natalia.
Christian: Acabou Christopher.
— Ela não merecia isso.
Christian: Não merecia mesmo. Muitos deram as suas vidas para que isso acontecesse e Natalia sabia que algo poderia acontecer com ela e mesmo assim, não desistiu.
Formos embora deixando para trás dores e com certeza que novas coisas nós esperam.
Obs: Desculpe-me pelos erros.
Quase encerrando esta história o próximo capítulo que trarei será o último.
Desde já agradeço a todos pela paciência e por acompanharem cada trecho desta história, que amei escrever.
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A cupido que sabia de menos! (Concluída)
FanfictionPosso ser o sonho de alguém, posso ser a esperança de um futuro, posso ser o brilho de um nascer do Sol... Isso tudo pode ser uma bela descrição de um indivíduo realizado na vida. Eu sou Dulce María e venho lhes contar que como uma ótima cupido sou...