engano

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pov. Rafa

Ótimo, depois que a Gizelly vai embora, percebo que o celular estava descarregado. Tive que optar pelo famoso táxi normal, já que não seria possível chamar meu motorista muito menos um uber.
Cheguei em casa, coloco o celular pra carregar e vou tomar um banho. Não conseguia parar de pensar na Gizelly, naquele sorriso, naquele jeito... eu só queria reecontra-la.

9 horas da manhã || kalimann's house

Acordo com o sol clareando o ambiente, olho no relógio no móvel ao lado da cama e eram 9horas, sábado, pelo que parecia seria bem ensolarado e o dia seria quente.
Levanto e faço minhas higienes matinais, pego o celular e desço pra cozinha onde o café da manhã já estava posto.
Ligo o celular torcendo para ter uma mensagem da Gizelly no meu WhatsApp...

— Mas que porra...? — falo quando olho o fundo de bloqueio do celular, era um foto da Gizelly com um cachorro, numa tentativa inútil tendo colocar a minha senha no celular e como suspeitei, óbvio que não deu certo — Que droga, e agora???? — o jeito era ligar várias vezes pro meu celular e esperar ela me atender

Já eram 13:30 da tarde e nada, que diabos essa mulher está fazendo que não me atende, decido ligar mais uma vez.

— Alô?? — escuto a voz dela, finalmente ela atendeu
— GIZELLY??? — falo surpresa
— Acho que errei o celular — ela diz e eu não seguro o riso
— Por Deus, eu estou te ligando faz horas, precisamos destrocar os celulares
— Você não pode vir em casa? — quando escuto essa frase, meu coração palpita, eu estava com muita vontade de conhecer a casa dela... mais precisamente o quarto, porém estava sem motorista, esqueci completamente que tinha dado folga a ele nesse fim de semana
— Eu até poderia mas estou sem carro, por que você não vem em casa? Poderíamos aproveitar o sábado se não tiver planos melhores — arrisco um convite
— Me passa o endereço e eu vou — passo o endereço pra ela e encerramos a chamada.

Eu poderia gritar de alegria, embora tenhamos nos conhecido a menos de 24 horas, eu não conseguia tirar ela da cabeça, parecia que nos conhecíamos de outras vidas.

Vou me arrumar, e conferir se a casa está em ordem, apenas espero ela chegar.

1 hora depois escuto o som da campainha, vou abrir a porta e era ela, sorrio assim que a vejo.

— Oii - falo sorrindo, ela corresponde, do um espaço para que ela possa entrar - entra e fica à vontade!
— Licença - ela diz entrando, fecho a porta e vamos até o sofá, nos sentamos uma de frente para outra - desculpa pela confusão, eu acabei me distraindo e...
— Tudo bem! - falo cortando o pedido de desculpas dela - foi falta de atenção nossa - do risada
— Também, depois de tanta bebida
— Falando em bebida, aceita alguma coisa? Uma água ou um vinho talvez - eu estava louca para conseguir manter a Gi em casa, não sei explicar, ela mexeu comigo
— Eu não quero incomodar - ela diz tímida
— Não é incômodo algum, vem! - puxo ela pela mão e vamos pra cozinha, escolho um vinho, pego as taças e nos sirvo
— Obrigado - ela sorri assim que entrego a taça pra ela - eu não imaginei que nosso "encontro" seria assim tão rápido - ela diz e pegue um gole do vinho
— Quem diria não é?

"Encontro"? Seria esse o nosso primeiro encontro?

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