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Narrador observador.
As cortinas escuras, sob a janela, balançavam, devido à fraca corrente de ar que vinha da capital paulista. Maria Isabel, mais uma vez estava em cima de sua escrivaninha debrussada sobre livros.
A moça nunca pensará que sua faculdade seria fácil, porém não imaginava o quando difícil era desenhar perfeitamente alguns moldes de roupas... ...para sua mãe parecia tudo tão fácil.
Marta: Mabel, vamos almoçar?
A menina soltou os lápis sob a escrivaninha, e encarou a mãe.
Mabel: a senhora fazendo parece tudo tão fácil.
Marta: é questão de pratica. – A mesma beijou os cabelos da moça. – Vamos comer, depois, quem sabe, eu não te de algumas dicas.
Dona Marta, desde sempre, acostumou-se a sempre estar presente no almoço com a filha.
Com os cabelos presos em um coque mal feito e os óculos, o almoço com sua mãe fora, como sempre, agradável, porém quando seu pai, o Senhor Pedro Martins, se encontrava tudo corria em perfeita harmonia.
Marta: Sua madrinha pediu para que fosse visitá-la.
Mabel: Preciso mesmo ir, as provas finais tem acabado comigo.
Marta: passe a tarde lá, você já estudo demais querida, precisa sair de casa um pouco.
Mabel: é, só tenho uma prova amanhã pela manhã. Tem como me deixar lá? – A pergunta foi feita enquanto Maria tomava seu copo de suco, de abacaxi com hortelã, seu preferido.
Marta: Claro meu amor. Já terminei aqui, vou escovar meus dentes e já desço, esteja pronta.
Marta se levantou da mesa, indo em direção as escadas que davam acesso ao seu quarto.
Maria não ficou para trás, levantou-se e foi se arrumar, estava com saudades de seus padrinhos, e os filhos do mesmos.

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