intimidé

14 1 0
                                    


Intimidé

Como poeta eu dependo das coisas a minha volta para escrever
Sorte que nunca as falta
Ou da intensidade dentro de mim
Que as vezes, faz falta

Como uma noite fria me inspira
Ou a inspiração me vem de outra escrita

Tenho que parar com essa mania
De me comparar  com quem cruza a esquina
Da alma minha
Em noites frias

Como se a brisa fina
Me apagaria
Como a vela de um bolo de aniversário
Apagado pela visita

Como as luzes da cidade
Apagam a claridade
Da noite que bem tarde
Parece dia
Devido a tamanha luminosidade
Que a lua emitia

As pessoas deixam de notar
De se permitir admirar
A beleza que há
Em simplesmente
Respirar, piscar, olhar
Na beleza do cantar do luar

Quem diria, que outra, que também adimira tais coisas , me intimidaria

E eu sigo nessa rotina, de fingir não sentir, oque me faz,
para eu mesma mentir
Não saber descrever, oque passa aqui

dealan-dè gormOnde histórias criam vida. Descubra agora