IntimidéComo poeta eu dependo das coisas a minha volta para escrever
Sorte que nunca as falta
Ou da intensidade dentro de mim
Que as vezes, faz faltaComo uma noite fria me inspira
Ou a inspiração me vem de outra escritaTenho que parar com essa mania
De me comparar com quem cruza a esquina
Da alma minha
Em noites friasComo se a brisa fina
Me apagaria
Como a vela de um bolo de aniversário
Apagado pela visitaComo as luzes da cidade
Apagam a claridade
Da noite que bem tarde
Parece dia
Devido a tamanha luminosidade
Que a lua emitiaAs pessoas deixam de notar
De se permitir admirar
A beleza que há
Em simplesmente
Respirar, piscar, olhar
Na beleza do cantar do luarQuem diria, que outra, que também adimira tais coisas , me intimidaria
E eu sigo nessa rotina, de fingir não sentir, oque me faz,
para eu mesma mentir
Não saber descrever, oque passa aqui