Disputa (Livro1)

Introdução

A minha história é um pouco complicada, você conserteza entenderia se estivesse no meu lugar mas como você não está eu vou te explicar. A minha vida desde que nasci nunca foi muito favorável, antes da minha mãe engravidar de mim ela me disse que meu pai foi morto por causa de uma lei. Ela nunca me disse que lei é essa especificamente, mais ela sempre chorava muito quando lembrava. Então a minha vida inteira eu não soube nada sobre as minhas origens familiares. Quando tinha cinco anos minha mãe estava fugindo, não de alguém mais sim de alguma coisa. Eu me lembro bem de algumas vezes ver uma sombra que sempre à assustava, ela nunca me contou o que era aquela sombra. Quando completei sete anos, ela parou de fugir ela estava percebendo que isso me afetava muito. A cada dois meses nós sempre mudavam os de país mais nunca fomos para o Egito e nem Grécia. No auge dos meus onze anos eu percebia que outras crianças tinham "amiguinhos" para brincar menos eu. E é claro que o motivo é explícito, quanto mais fugiamos eu pedia que isso parasse e que de uma vez por todas pudéssemos viver livremente em um lugar.
E quando completei treze anos nos duas achamos um país "onde  podíamos nos esconder" e esse lugar se chama " Brazil".
Eu me super bem no Brasil, conseguir aprender facilmente o português, consegui amizades que tenho pro resto da minha vida, tive a melhor cultura e comida ao meu alcance e meio que tinha inveja das brasileiras por serem tão bonitas mais enfim.
Quando fiz catorze anos estava na escola como de costume, quando estava voltando para casa encontrei a Maria. Uma das nossas vizinhas, ela me parou na rua e me perguntou:
- Nossa, está tudo bem? Eu vi alguém entrando na sua casa, parecia tanto você! Isso é até estranho.
Quando ela me disse isso eu concordei com a cabeça e fui correndo para casa, quando cheguei lá ela não estava.
Ela tinha sumido para sempre.
Como a lei brasileira é muito rigorosa e protetora sobre as crianças e jovens, eles me mandaram para um orfanato.
Onde eu conheci o Vitor, ele era engraçado, alto, bonitinho, um pouco burro, extremamente louco e meu melhor amigo. Antes de nos virarmos amigos, nos dois nos odiavámos eu achava ele um garoto extremamente arrogante até chegar a prova de inglês quando passei a resposta.
A partir daquele momento nos dois iríamos ser inseparáveis e idiotas.
Fizemos aquele orfanato virar de cabeça para baixo, aprontamos cada uma e eu admito eu não me arrependo. Até que começamos a contar nossas histórias, ele me contou que os pais dele tinham morrido em um incêndio o que é muito triste. Quando contei a minha história ele simplesmente soltou um:
- UaU sua história de vida daria um belo filme.
E foi aí que ele me deu uma grande idéia eu ia virar uma atriz.
Quando todos descobriam os meus sonhos todos riam, e diziam que eles nunca se realizariam.
O que me deixava muito triste.
Mas eu sabia que iria conseguir provar a todos que iria ser uma grande atriz e séria conhecida pelo mundo todo.
Quando eu e Vitor completamos dezoito anos nos fomos "educadamente" expulsos do orfanato
- Peguem a tralha de vocês e sumam daqui, antes caminhão de lixo chegue e jogue vocês na caçamba!.
- A é claro tia Mirtes nos vamos sim mas a senhora faz  um favor? Joga toda aquela gororoba que a senhora chama de comida, joga na nossa mochila e compra comida de verdade. - Disse Vitor.
- Vão embora daqui antes que eu chute vocês para bem longe- Disse "Tia Mirtes"
E pelo que parece ela não gostou do que ouviu mais isso foi muito engraçado.
Fomos para minha antiga casa, arranjamos empregos e começamos ter uma vida de classe média.
Bom que tal pararmos por aqui? É que essa introdução está muito longa e precisamos ir para a atualidade. Então vamos para o próximo capítulo.