𝐎 𝐕𝐄𝐍𝐄𝐍𝐎 | ❛❛Existe causa melhor que o conhecimento?❞
Alina sempre foi considerada uma aluna invisível, se não fosse pelo seu tremendo desempenho em poções a mesma seria uma típica aluna fantasma onde você pode estudar a vida inteira com ela...
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⇠ CAPÍTULO DEZOITO ⇢
🥀 Alerta de Gatilho 🥀
Era véspera de ano novo e Alina não podia estar mais eufórica do que nunca. A loira estava parada em frente a uma poção metade branca e metade preta, ela nem sabia que as leis da física permitiam que aquelas duas cores não se misturassem e virassem um cinza, mas era magia no final das contas.
A poção estava quase pronta, faltava ela colocar em um recipiente e esperar esfriar apenas, na verdade era muita coincidência aquilo ter ficado pronto justamente aquele dia, se ela bem lembrava hoje era aniversário de seu sonserino favorito, que Lestrange não ouvisse isso.
Alina passara os últimos dias intercalando entre conversar com sua única companhia vulgo o monstro que chamamos de Tommy e entre terminar aquela poção, as duas coisas eram bastante agradáveis tirando o fato que o sonserino era bem insuportável as vezes e ao que parecia mesmo após "o dia do beijo" - ela iria se referir aquela vespera de natal assim daqui por diante - a relação deles de provocações ainda continuava, não havia acontecido mais nada até agora, o que era uma pena ela tinha que admitir mas ela estava confortavelmente bem nessa "relação" estranha.
A loira sorriu maliciosa pensando em como poderia chantageá-lo para obter a poção mas no mesmo segundo aquela maldita marca ainda escondida sob um feitiço ardeu, maldito acordo, ela pensou com uma careta.
— Eu ainda tenho que pensar sobre isso — Ela sussurrou baixinho nem se dando conta que havia falado alguma coisa enquanto despejava o líquido no recipiente ainda sim com cores distintas, era incrível isso e ela como boa pocionista e se levasse para o lado trouxa, boa química realmente estava fascinada com aquilo.
Bom não teria jeito ela tinha que entregar a poção para o moreno sem pestanejar se não quisesse morrer com uma parada cardíaca ou coisa parecida, bom aquela definitivamente não era uma boa maneira de morrer, e ela não poderia morrer sem antes visualizar os resultados daquilo.
Entregar aquilo significaria dar um veneno nas mãos de um garotinho ambicioso, um veneno de aniversário, seria quase icônico se nao fosse tragico, e ela sabia que dividir a alma não era tão simples, o psicológico dele ficaria "lindo", disso ela tinha certeza.
Bom, se é isso que ele quer, ela deu de ombros em pensamento lacrando o recipiente e jogando com cuidado em seu bolssa agora transfigurada para uma simples mochilinha preta.
Ela saiu da sala observando se não havia esquecido nada e após confirmar isso saiu da sala precisa saindo em disparada para as masmorras,onde tinha quase certeza que encontraria seu irritante colega sonserino.
