From New York to RIO // Harry Styles

capitulo 27

- Namora comigo?

Continuei em silencio. Eu simplesmente não tinha e não sabia o que falar.

- Me desculpa... - Sussurrei. - Eu...

- Não fala nada.

Harry saiu de cima de mim e voltou a sua posição original, sentado ao meu lado. Apoiou o rosto em suas mãos e era possível notar sua respiração ofegante.

- Por que você faz isso? - Sua voz soou abafada mas eu sabia que ele não estava chorando.

Sentei ao seu lado e coloquei a mão em suas costas.

- Harry, me desculpa.

Seu olhar encontrou o meu, suas mãos apertavam forte seus joelhos. Ele se segurava para não explodir.

- Sim ou não.

Minhas mãos percorreram meu cabelo puxando de leve, eu não sei o que fazer.

- Me desculpa, mesmo.

- Não?

Harry olhava em meus olhos mas eu não conseguia manter seu olhar, estava me sentido muito culpada.

Ele riu falso e focou no lago a nossa frente.

Não é que eu não queira namorar com Harry, pelo contrário, se dependesse de mim, eu ficaria o dia inteiro abraçada nele. Deixaria ele falar qualquer coisa contanto que eu ouvisse sua voz, faria qualquer coisa contanto que ele estivesse comigo.

- Harry, escuta... Eu não posso ser egoísta a ponto de ficar com você e acabar te machucando, eu não quero que o mesmo aconteça, só isso.

- Você mesma disse para esquecer o passado.

- Eu não vou suportar te ver mal.

- Tudo o que eu preciso é você ao meu lado.

Harry continuava me encarando e eu não sabia o que dizer. Ele esperava uma resposta e eu estava prestes a dizer o que ele tanto queria ouvir, deixei-me levar pelo impulso.

- Sim.

- Sim?

- Sim.

O sorriso mais lindo do mundo apareceu em seu rosto marcando as suas covinhas, seus braços me envolveram e meu corpo foi puxado em direção ao seu. Posicionei minhas pernas ao lado de sua cintura e encostei minha testa na dele.

- Tem certeza?

- Aham.

- Mesmo?

- Harry, me beija logo!

Ele riu trazendo seus lábios aos meus mas não durou muito pois teve um ataque de risos.

- Harry! - Bati em seu ombro.

Aproximou-se de mim mordendo meu lábio inferior e logo sua língua pediu passagem. Puxei sua nuca aprofundando o beijo e suas mãos desceram para minha coxa.

- Aqui não. - Empurrei-o de leve.

Estamos em um lugar público e eu estou praticamente de quatro em cima dele. Não é só por terem famílias ao nosso redor mas a paranóia de sermos fotografados. A ultima coisa que eu quero é um momento intimo nosso sendo espalhado para milhões de pessoas.

Varios tabloides foram criados em minha imaginação e logo eu sai de cima dele imediatamente.

- Quer voltar para casa ou ficar mais um pouco?

- Não sei, pra mim tanto faz.

- Estava pensando em assistir um filme.

- Perfeito.