Capítulo 20 - Drogada

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" Essa é a verdade, eu estou perdidamente perdido nesse sentimento que muitos chamam de amor."
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Giovanni narrando:

Acordo sentindo o sol bater no meu rosto. Passo a mão na cama na esperança de sentir o corpo da Victoria mas nada. Ela saiu apenas deixando seu perfume nos meus lençóis.

Me levanto da cama e vou até o banheiro tomar um banho daqueles e me visto.

O que aconteceu ontem ainda martela na minha cabeça, não sei como ela se permite a passar por isso, ele não merece ela. Sinto meu sangue ferver só de imaginar que ele já tinha feito aquilo com ela várias vezes.

Evitei Victoria o tanto que pude mas foi praticamente impossível, qualquer coisa me fazia pensar nela. Ver ela no trabalho com roupas coladas me fazia querer ter ela de todas as formas. O sorriso dela fode com meu psicológico.

Talvez eu esteja me apaixonando por ela, não sei o porque disso. Eu e ela somos tão diferentes e no único lugar que nós darmos bem e nos encaixamos perfeitamente é na cama. E pelo visto o que eu to começando a sentir por ela nunca seja recíproco, ela é nova demais para querer se prender a mim. Minha mãe sempre me disse que eu me apaixonaria por alguém que faz pouco caso comigo e que iria pagar na mesma moeda pelo que já fiz com outras mulheres e é verdade.

Ver ontem ela totalmente vulneral para aquele idiota fez meu sangue ferve. Ele não merece a Victoria, ele é apenas um idiota que gosta de pagar de macho alfa. Ela não merece isso, ela merece um amor daqueles de filmes que muitas desejam.

Ela tem aquela carinha de ingênua e inocente sendo que ela é o oposto daquilo quando se trata sobre nós dois.

Essa é a verdade, eu estou perdidamente perdido nesse sentimento que muitos chamam de amor.

Victoria narrando:

Saio da cama e vou para o banheiro. Escovo meus dentes e penteio meu cabelo fazendo um coque e tomo um banho relaxante, isso é tudo que eu mais preciso nesse exato momento.

Saio do banheiro e me sento na penteadeira olhando fixamente para o meu pescoço.

- Droga! Como vou tampar isso? - Pergunto para mim mesma.

Resolvo passar base e corretivo no meu pescoço. Reforcei bem com pó para não sair facilmente já que está um calor de matar.

Visto uma blusa que tampasse meu pescoço e coloco uma saia também. Eu queria está de biquíni pegando um bronze mas seria impossível com o pescoço nesse estado. ( mídia )

Desço para tomar café da manhã encontrando o Diego sentando na mesa sozinho.

- Você tem que ir embora! - Falo me sentando na mesa e enchendo uma xícara com café e bebendo. Ele me encara com um sorriso.

- Eu já estou indo embora! É isso que você quer não é mesmo? - Fala quase gritando. - Você deve estar louca para ficar transando com o amigo do seu pai!

- Você é louco, eu não tenho nada com ele! - Falo.

- Filha estamos indo em uns quiosques que tem aqui em Angra, quer ir com a gente? - Meu pai fala se aproximando da mesa todo arrumado. - Vamos aproveitar também para levar o Diego até o jatinho, ele quer ir embora e talvez só vamos voltar de noite.

- Não quero, estou exausta! - Falo mordiscando uma rosquinha que estava na mesa.

- Tem certeza? - Pergunta.

- Tenho, podem ir sem mim. - Falo.

- Querida você não acha que está muito calor para ficar com roupas tão fechadas assim? - Megan fala olhando para minha roupa.

- Estou com um pouco de frio! - Minto. Eu estava suando de calor.

- Você está com febre? - Megan pergunta. - Tenho remédios no meu banheiro. - Fala.

- Não, estou ótima! - Falo forçando um sorriso.

- Vou subir para pegar minha bolsa amor! - Megan fala.

- O que aconteceu com sua boca filha? - Meu pai pergunta.

- Nada demais, só machuquei sem querer! - Falo e ele beija minha testa.

- Vou esperar vocês no carro! - Meu pai grita saindo dali.

- Gostou do café? - Diego pergunta. - Eu que fiz, por isso está uma delícia.

Saio da mesa revirando meu olhos e subindo novamente para o meu quarto.

Stella e Scarlett ainda estão dormindo, afinal ainda são dez da manhã.

[...]

A comida que pedi acabou de chegar as meninas estão na praia se divertindo, queria está com elas mas se elas vissem meu pescoço elas com certeza iriam me encher sobre perguntas e eu não quero mais falar sobre ontem.

Eu não estou me sentido nem um pouco bem, estou um pouco tonta talvez seja por causa do calor. Assim que terminei de almoçar chamei as meninas para irem comer.

Resolvo ir na casa do Giovanni agradecer por ontem. Toquei a campainha e fiquei esperando ele abrir a porta.

Minha vista começa a embaçar e tudo girar. Olho para o chão e fecho os olhos tentando forçar minhas vistas. Eu estou totalmente tonta.

- Você tá bem? - Giovanni pergunta me fitando.

- Só estou... um.. pouco tonta! - Falo pausadamente tentando olhar para cara dele.

- Porque sua pupila tá dilatada. - Pergunta segurando meu rosto e olhando nos meus olhos. Eu estou completamente tonta. - Você usou alguma droga né?

- Não, deve ser por causa do calor. - Ele me puxa para dentro da casa fechando a porta.

- O que você comeu? - Ele pergunta preocupado.

- Só almocei e tomei café de manhã.

- Alguém te drogou eu tenho certeza! - Ele fala. - Você precisa de um banho gelado!

- Eu só vim te agradecer por ontem! Obrigada! - Falo.

Eu estava quase desmaiando, ele me pega no colo e me leva para o banheiro me colocando de baixo do chuveiro gelado. Ele tira minha saia e sem paciência alguma para tirar minha blusa ele rasga ela.

- Essa blusa era a minha favorita! - Falo rindo e triste ao mesmo tempo.

Ele me observava como se eu fosse uma boneca de porcelana.

- Eu não quero que você me veja assim! - Falo. - Eu estou na pior! - Falo.

- Você tem ideia de quem fez isso com você? - Pergunta ignorando totalmente o que eu tinha falado.

- Só pode ter sido o idiota do Diego! - Falo cabisbaixa.

Depois do banho de água gelada, Giovanni me deu uma camisa e eu vesti. Eu sei que ele está com dó de mim, mas eu não iria recusar a ajuda dele. Eu estou tão mal, Diego me machucou da pior forma possível. Não sei como pude suspirar de amores por ele.

Agora estamos deitado no sofá, ele está fazendo cafuné no meu cabelo e eu estou deitada no seu colo. Eu chorei novamente ao me olhar no espelho, com certeza esse foi meu pior aniversário!

O melhor amigo do meu pai Onde histórias criam vida. Descubra agora