Capítulo 36 - Bêbado

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+ de 30 comentários eu solto o próximo capítulo.

" Não sei se é pra te esquecer que eu tenho bebido tanto. Pra lembrar eu tenho certeza que não é. "

— Como estão as coisas por aí? — Estou em facetime com a Stella.

— Estão ótimas, Ferrari está sendo um ótimo marido. Ele faz tudo que eu quero. — Fala se gabando. Rimos.

Fiquei quase uma hora em face time com a Stella. Eu estou exausta hoje passei o dia com a Megan ajudando ela no enxoval do bebê. Ela ainda nem sabe o sexo então comprou tudo em cores neutras.

Agora estou terminando de desembaraçar meu cabelo. Eu estava com ele enrolado na toalha. Seco com secador e faço um coque.

Fiquei mexendo no celular até eu finalmente dormir.

04:32

Acordo escutando minha companhia tocar rapidamente e alguém bater na porta.

Olho as horas no meu celular e são exatamente quatro e trinta e duas da manhã.

Abro a porta dando de cara com o Giovanni. Ele está visivelmente alterado e segurando uma garrafa de whisky.

— O que aconteceu? — Pergunto.

— Posso dormir com você hoje? — Ele entrar e eu tranco a porta. Ele está cambaleando.

— Você está bêbado em plena terça-feira. — Falo com os braços cruzados encarando ele que tirou seus sapatos e se jogou no sofá bebendo a garrafa de whisky.

— Vem beber comigo! — Fala.

Puxo a garrafa da sua mão e coloco ela na mesa de centro.

— Droga Giovanni!! — Falo irritada. — O que aconteceu? — Seguro seu rosto fazendo ele olhar para mim.

— Ashley ganhou a guarda da Alyssa. Aquela mulher com certeza está transando com o juiz. — Fala furioso.

— Vocês se divorciaram? — Pergunto incrédula.

— Sim. — Fala pegando a garrafa e dando um gole. — Por deus, como eu odeio aquela mulher!

Pego a garrafa da sua mão e faço o mesmo. Ele apenas sorrir.

— Você ainda vai poder ver a Alyssa não é? — Pergunto.

— Só nos finais de semana.

— Não entendo como aquela louca ganhou a guarda da Alyssa.

— Eu contratei o melhor advogado. — Desabafa. — Ela ainda fez questão de pedir quase vinte mil de mesada. Ela com certeza não vai gastar aquele dinheiro com minha filha.

Ele está visivelmente abalado. A única vez que eu vi ele assim foi no dia que resolvemos acabar com as coisas entre nós. Eu odeio ver ele assim, tão vulnerável.

— Você precisa de um banho, você está fedendo a álcool.

Ajudei ele a levantar do sofá e fomos para o banheiro.

— Vai tomar banho comigo? — Pergunta malicioso.

— Não. — Respondo vendo sua expressão ficar séria. Ri.

Ajudei ele a tirar sua camisa social e não pode evitar de ficar fissurada naquele maldito peitoral.

Enquanto ele tirava o resto das suas roupas eu abri o chuveiro deixando ele na temperatura gelada.

Assim que ele tirou a roupa ficando somente de cueca coloquei ele de baixo da água gelada. Ele logo começou a reclamar.

— Está esperando o que para tirar sua roupa? — Ele pergunta me fazendo rir.

— Você não deve estar bêbado o suficiente para não conseguir tomar banho sozinho. — Falo.

Pego uma toalha e deixo ali para ele pegar.

Vou para o meu quarto e coloco uma roupa para ele vestir quando sair. Algumas roupas suas ainda estavam no meu guarda roupa já que ele nunca resolveu vir buscá-las.

Vou até a cozinha e faço um café forte e pego um remédio para ressaca. Já que quando o efeito do álcool passar a ressaca vai ser horrível.

Volto para o quarto dando de cara com o Giovanni, ele está com a toalha enrolada na cintura. Seu corpo ainda está com algumas gotículas de água e seu cabelo está molhado e bagunçado. Fiquei breves segundos perdida nele.

Coloquei o remédio e a xícara com o café na penteadeira e entreguei a roupa para ele.

— Vá se vestir no banheiro. — Falo me sentando na cama.

— Você já me viu pelado. — Ele rir.

— Mas eu não quero ver de novo!

Ele pega a roupa e entra no banheiro. Não demora muito e ele sai vestido.

— Fiz um café pra você e tem um remédio aí para ressaca. — Falo.

— Café e remédio? — Ele balança a cabeça negativamente. Ele coloca o remédio na boca e depois bebe o café em um só gole. — Seu café é horrível! — Ele faz uma careta.

— Deixa o copo na pia e desliga a luz. — Ele desliga a luz e sai do quarto indo para cozinha.

Deito na cama e me enrolo no edredom.

— Afasta. — Giovanni fala me empurrando para dar espaço para ele deitar.

— É pra dormir no sofá. — Falo e ele apenas me puxa fazendo eu ficar deitada em seu peito. — Você é muito folgado.

Ele começou a fazer um cafuné em mim e ficamos breves minutos em um silêncio agradável até ele resolver quebrar.

— O que acha de irmos para minha casa em Angra e passarmos uns dias juntos? Só nós dois. Sem ninguém para atrapalhar. — Levanto minha cabeça olhando nos seus olhos.

— Você nem vai lembrar disso amanhã. — Ri.

— Eu quero que você me dê mais uma chance para tentarmos. Você sabe que ainda existe uma coisa entre nós e não é só esse fogo e essa tensão sexual. — Ele fala. — Se dessa vez não der certo, eu vou deixar você ir.

— Eu preciso pensar sobre isso. — Dei um selinho rápido em seus lábios e deitei minha cabeça no seu peito novamente. — Boa noite.

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Desculpa por não ter postado antes, eu estava na casa da minha vó e lá não tem internet. 😔

Não desistam de mim plmds

O melhor amigo do meu pai Onde histórias criam vida. Descubra agora