Breathing [⏳] BrightWin

c h a p t e r [⏳] f o u r

Bright sabia que paciência seria a palavra chave para conquistar Metawin. Mesmo com certos passos para trás, o Vachirawit achou interessante ter o antigo Win lidando com o atual Bright. Ah, sem sombra de dúvidas o relacionamento dos dois não era tão perfeito por conta das idiotices que o moreno havia feito no passado, de toda forma, agora ele poderia tentar mudar as coisas, certo? 

— A escola – Metawin sorriu timidamente ao ver o nome escrito bem grande na mureta feita somente para isso.

— Aqui foi onde eu fiz as maiores babaquices – Bright lembrou. — Te ignorei, fingi não gosta de você e tentei te machucar por pura raiva de não ter me contado que tinha vindo morar aqui. Teve um dia, no mesmo ano, que o Drake estava dando em cima de você, e, como não tava preso a ninguém, eu te via levar na brincadeira. Bom, ele tentou te beijar e eu vi, nossa como eu fiquei puto. – Bright passou as mãos no rosto ao lembrar da sensação — Por causa disso tivemos nossa reaproximação, ajudei sua mãe a se situar por aqui, fiquei mais perto da sua casa porque sua mãe faz bolinhos de chuva gostosos mas era só isso. Mentira era por sua causa! – ambos sorriram. — A tia Metawin já tinha se tocado que eu gostava de você e ela reagiu bem a isso, me incentivou a ser menos babaca e esconder cada vez menos o que eu sinto, ouso dizer que só estamos juntos por causa dela. No ano seguinte, que seria 2016, você disse que estávamos namorando, eu achei incrível como você impôs isso, sua voz ativa, a postura. Ah, porra você exalava força e liderança naquele dia, se tivesse pedido que eu ficasse de joelhos minha boca tinha ido parar no seu pau e eu não tô brincando. Por causa do tesão acumulado e as constantes idas a sua casa e sua mãe trabalhando, tivemos nossa primeira vez, foi tão fofo, você tava tão corado que eu senti vontade de tirar foto mas preferi só admirar. – Bright olhou para Winwin — Nossa, você tava vermelhinho desse mesmo jeito!

Inacreditável. Pasmo com a comparação, Metawin abriu a câmera do celular que tinha no bolso e que deveria ser seu, vendo sua imagem, suas bochechas extremamente coradas e sua alma saindo do corpo naquele exato momento.

— Hah, eu estou com fome – Bright passou o braço por cima dos ombros de Metawin e o guiou em direção ao carro. — Vamos comer em um lugar muito legal. – o Vachirawit abriu a porta do carro para seu companheiro e se apressou em fechar e entrar. 

— P'Bright, – a voz do menor soou melancólica — será que tem como eu lembrar de tudo?

— Bom, – Bright pensou por alguns segundos — tem o beijo de amor verdadeiro, tem a junção de corpo e alma, tem a fonte dos desejos, tem o sapatinho de cristal, tem o feitiço, tem... Já sei! – o Vachirawit saltou animado e virou-se para verificar o olhar temeroso de Win — Você pode levar uma paulada na cabeça, assim acontece o processo inverso!

Metawin sentia vontade de afundar a cabeça de Bright naquele volante.

— Olha eu sei que você quer afundar minha cabeça no volante, te conheço melhor do que a mim mesmo, no entanto Winwin, você só precisa acreditar. Por mais que pareça bobo. – Metawin percebeu os olhos vagamente tristes do seu namorado. — Porém, eu estou aqui pra te reconquistar e fazer você me amar novamente. Por mais que eu não tenha uma visão onisciente das coisas, eu quero ser sincero em tudo, e você conhecendo a si, pode saber como se sentiu, ok? 

Metawin assentiu. 

— Agora vamos comer ou eu vou morrer aqui mesmo – resmungou.