Capítulo dois

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Olá pessoal. Essa história é uma twofic, eu ainda não tinha postado esse último Cap por achar que ninguém tinha gostado e por um pouco de preguiça mesmo kkkk mas aqui está o último cap, espero que gostem

 Desde aquele dia Pansy passará a  evitar a Granger a todo custo, ela estava magoada, não só com a Granger, mas com si mesma. Como pode ter sido tão imprudente naquele momento? Por um simples capricho de ouvir aquelas palavras saírem da boca da Granger ela disse aquilo…e agora? Ela caiu de cara na verdade que esteve a todo momento tentado ignorar.

  Provavelmente para Granger esses dois últimos anos foram alguma espécie de trégua temporária,  algo que não duraria muito. Mas para Pansy foi diferente, elas não ficaram amigas nesse tempo, mas Pansy queria se aproximar da Granger, queria saber do que ela gostava, queria saber qual seria a sensação de abraça-la…ela amaldiçoou o dia em que permitiu que a Granger entrasse no seu coração.

  E não importava o quanto tenha tentado parecer inquebrável, as palavras da Granger a fizeram ruir por dentro, ela agradeceu a qualquer deus que estivesse ouvindo quando encontrou o dormitório vazio. Ela se jogou na cama e abraçou o seu travesseiro, seu peito doía tanto que parecia que ela tinha levado um soco, mas ela não chorou. Não iria se rebaixar a isso, não dessa vez…

  Pansy foi acordado por Daphne a balançando levemente pelos ombros, ela não queria sair, sabia que as primeiras aulas seriam com a professora McGonagall e ela seria junto com os Grifinórios, ou seja, a  Granger estaria lá.

— Pansy, nada de fingir que está dormindo — disse Daphne — estamos quase atrasadas para o café da manhã.

 Mesmo com relutância Pansy se  levantou, pediu que as amigas fossem na frente. Daphne fez o que a amiga pediu, mas esperou até que todas saíssem para perguntar.

— Está tudo bem? Você está estranha…

— Eu só estou cansada…— respondeu Pansy de maneira vaga.

— Estranho. Quando todas chegamos você já estava dormindo.

— Eu estou bem. Eu juro…

— Não você não está, mas não quer me contar. Eu entendo, por isso quero que saiba que pode falar comigo assim que se sentir melhor, certo?

  Pansy concordou com a cabeça, Daphne era a melhor amiga que ela podia pedir, mas tudo o que ela queria agora era ficar sozinha em seu mundo.

  Ela passou toda a hora do café da manhã no dormitório, só encontrando as amigas quando faltavam poucos minutos para a aula da professora McGonagall começar. Daphne tentou questiona-la quanto ao atraso, mas Pansy tentou demonstrar que não estava com vontade de falar.

  Quando entrou seus olhos imediatamente se encontraram com os de Granger, seu estômago não só se encheu de nós, como também parecia ter virado chumbo, raízes pareceram ter segurado seus pés ao chão, a impossibilitando de dar qualquer outro passo.

— Pansy — chamou Daphne se colocando a sua frente — vamos lá, pare de encarar o nada, venha. Vamos nos sentar.

  Pansy permitiu que Daphne a arrastasse até seu lugar, em questão de alguns segundos a professora McGonagall entrou na sala. Assim que ela olhou para turma sua expressão se fechou em uma carranca mal humorada.

— Bom dia — disse ela — Eu gostei muito de ver como vocês estavam todos se divertindo juntos no Bingo de ontem. E gostaria também de ver isso se repetindo na minha aula, se não for muito incômodo — uma onda de murmúrios tomou a sala, Pansy cerrou os punhos, mesmo que não fizesse parte do perfil da professora ela esperava que McGonagall dissesse que era brincadeira. Mas não foi o que aconteceu — Por favor, todos que estão sentados na direita da fila um queiram trocar de lugar com os que estão a direita da outra mesa. 

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