Meu corpo nu, lembra-me você.
Teus fios pretos,
Tua pele morena,
Teus mamilos quentes,Dentro da minha boca.
Você era inteira,
E eu,
Metade.Por isso não nos encaixamos.
Teus gigantescos olhos
costumavam brilhar,
Brilhava na escura noite,Onde tua boca, tirava-me da terra
E levava-me aos céus.
Mas somente você era vagalume,
Eu vibrava, eu gemiaComo uma felina no cio,
Baixinho em meu ouvido,
Teus lábios diziam “eu te amo”
Mas eu era livre como um passarinho,
Uma aquariana,Que ama a liberdade,
Que odeia a liquidez de Zygmunt Bauma,
Mas não a amava.Por isso foi a ultima vez,
Que nossos corpos, nossas almas,
Foi uma peça com diferentes formas.
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Entre o amor e o gozo.
PoesíaEntre o amor e o gozo, procura jorrar das fontes águas, a poesia que nasce entre os corpos e a alma, naquilo que nós, amantes do suor, do gemido, dos dedos e da troca de afeto, deseja sentir no orgasmo do metafísico. Me seguem e deixem uma estrelinh...